MWC 2015: Huawei traz a Barcelona “wearables” como cabeça de cartaz

Ainda o World Mobile Congress não tinha começado e já as empresas se espalhavam pela cidade de Barcelona para anunciar as suas novidades, o que tornou o domingo num verdadeiro “rally paper” para os jornalistas presentes que iam saltando de hotel em hotel na tentativa de obterem em primeira mão as tais inovações.

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A primeira a lançar-se às “feras” foi a Huawei que mostrou os novos produtos assim com a sua visão sobre a marca chinesa que, hoje, ocupa um dos lugares cimeiros no Olimpo das marcas de consumo.

Amy Lou, global brand diretor da Huawei Consumer Business Group, em Barcelona, relembrou à plateia que se deslocou ao W Hotel o facto de há dois anos, precisamente em Barcelona, o lançamento do slogan “Make it possible”, em português “Torna-o possível”, almejava precisamente serem conhecidos e estarem entre os maiores. “730 dias depois desta jornada fascinante, com desafios e obstáculos, o nosso espírito Make it Possible inspirou-nos a estarmos onde estamos”.

O ano passado a empresa foi responsável pela venda de 75 milhões de unidades de telemóveis. Mas talvez o mais importante para a Huawei não é só o número de vendas mas, sobretudo, a notoriedade que a marca em tão pouco tempo conseguiu obter. “Os nossos esforços em tornar a marca mais forte e com mais notoriedade rendeu. Hoje, os nossos topo de gama são uma válida escolha às marcas concorrentes”, disse Amy Lou. Segundo dados fornecidos pela empresa chinesa cerca de um terço dos consumidores conhecem a marca e em “casa”, no mercado chinês, 90% dos consumidores têm claro quem é a Huawei.

Hoje, em Barcelona, a empresa propôs-se a um novo desafio. Mais do que conhecidos, querem ser “fascinantes”. Querem transmitir emoções e serem reconhecidos por isso, tal como a Nike ou a Coca-Cola, exemplos dados pela própria gestora da marca.

Por isso mesmo, anunciou à plateia que o próximo objetivo é serem “a marca mais amada pelos consumidores”. “Queremos apelar aos sentidos. Transmitir sensações, emoções. A nossa visão da marca é esta. Make it possible foi um marco lançado há dois anos. Nunca aceitar a derrota, fazer o possível… mesmo possível. Agora, teremos de reforçar o valor da marcar e torna-la emocionalmente atraente”. Amy Lou chamou-lhe “O Grande Ideal”.

As grandes novidades

Mas o que se esperava mesmo eram as novidades em termos de produtos. O CEO Richard Yu apresentou a Talkband B2, a nova geração da B1, apresentada aqui em Barcelona o ano passado. “Extensão e Conetividade. É por isso que a Huawei se lançou n a aventura dos Wearanbles. Uma extensão dos sentimentos, da conetividade, da inteligência humana”.

Uma clara evolução quer em termos tecnológicos mas sobretudo em termos de design e claramente vocacionado para o mercado premium, com várias pulseiras de couro e 20% mais fino e mais curto do que a versão anterior. O produto deverá estar disponível no mercado em abril desde 169 euros na versão “básica” e 199 euros, a versão premium. Portugal não consta nos primeiros países a terem o produto disponível.

Outra novidade lançada, que mais tarde especificaremos de forma mais detalhada, é a Talkband N1, realmente desportiva que mistura colar e auscultador e que será distribuída em maio por 119 euros. Portugal volta a não estar entre os primeiros países a receber este gadget.

Por último, a grande estrela da companhia. O relógio da Huawei tem como grande vantagem… parecer efetivamente um relógio clássico, de homem. Disponível em preto, dourado e prateado e com mais de 40 formas de “rosto” personalizáveis que a B!T mais tarde irá apresentar de forma mais detalhada. O relógio está disponível ainda durante 2015, apesar do CEO não ter especificado a data nem o valor aproximado que deverá ter.

Apenas uma curiosidade, apesar de Portugal não constar entre os primeiros países a receber as novidades, os vídeos de promoção foram todos gravados tendo como pano de fundo a cidade de Lisboa