A HP continua a fazer mudanças na sua estrutura e prepara-se para despedir cerca de 16 mil funcionários em mais uma tentativa de reduzir custos e aumentar margens de lucro.
Meg Whitman, CEO da HP, iniciou um já longo processo de restruturação na empresa, que visava reduzir a dependência da empresa do negócio de computação pessoal, preferindo focar-se mais na área empresarial. Mas o facto é que os resultados trimestrais da companhia agora anunciados mostram uma diminuição de 1% das receitas. Além disso, é também o 11º trimestre consecutivo em que as vendas baixam. Como consequência, as ações da HP desceram 2,3%.
Há três anos, a HP contava com mais de 250 mil funcionários a nível global. Inicialmente, o processo de restruturação previa o despedimento de 27 mil empregados, sendo que, no ano passado, o número já chegava aos 34 mil. Agora a empresa pretende cortar entre 11 mil e 16 mil funcionários em vários áreas de negócio e em diferentes países. No total, a restruturação de Meg Whitman pode significar uma redução de 50 mil postos de trabalho.
A CEO já veio revelar que as funções de investigação são vitais para a inovação e para o crescimento a longo prazo, pelo que não irão sofrer cortes, podendo até ser uma área em que a HP venha a recrutar mais funcionários. Assim, a companhia prevê que os cortes venham de áreas não tão ligadas à agenda da inovação.
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