A empresa norte-americana indicou que deve contratar mais pessoas no exterior, ou seja, fora do seu país de origem, como parte de um movimento de reestruturação, que deve poupar dinheiro e reforçar o desenvolvimento da companhia nos países em ascensão, como México e Brasil.
Cerca de 4,7 mil vagas estão abertas para colocações e estágios em diversos países, em comparação com os cerca de 2,5 mil postos nos EUA, segundo informações da própria empresa. Isto segue em linha com a própria faturação da Hewlett-Packard, que obtém cerca de 65% do total das suas receitas através de vendas no exterior.
A estratégia também indica um possível movimento dos empregos dentro da empresa com sede em Palo Alto, na Califórnia (EUA). Com mais pessoas contratadas no exterior, especificamente em mercados com crescimento rápido, ao invés de sustentar mais profissionais do que o necessário dentro do mercado norte-americano, a companhia pode ter encontrado uma forma de alcançar até mil milhões de dólares, parte de uma reestruturação em andamento desde 2013.
Além disso, existe um potencial de cortes adicional na casa dos dois mil milhões de dólares, reflexo de economia de custos, com ajustes na divisão de serviços de TI. “Nós precisamos de ter uma estrutura de custos distribuída de forma uniforme e que nos permita competir melhor”, afirmou a CEO da empresa, Meg Whitman, durante uma entrevista dada esta semana à agência Bloomberg.
“Era preciso ter mais profissionais estrangeiros inseridos na divisão de serviços, por causa de mudanças percebidas no mercado do outsourcing de TI. Desta forma, esperamos ter mais mão de obra em nichos como segurança virtual, big data e nuvem híbrida”, complementou.
Meg aponta ainda que alguns mercados se destacam, com base no total de posições à espera de profissionais qualificados. Isso inclui países bastante desenvolvidos como o Reino Unido, com cerca de 250 postos de trabalho e a Índia, com 1,4 mil. “Entre as localidades emergentes, posicionam-se com destaque o México, a Costa Rica, e claro, o Brasil”, lembrou a executiva.
A contratação de mais pessoas noutros mercados emergentes como China, Filipinas e países hispânicos da América Latina, ajuda a manter os custos baixos, permitindo que a HP faça frente a outros fornecedores com grandes contratos como IBM, que atende a gigante de telecomunicações Huawei, e a EMC, fornecedora de serviços para a Lenovo, maior fabricante de computadores do mundo.
A HP também investe em investigação fora dos EUA, particularmente na China, Índia, Bulgária e Costa Rica. “Isso ajuda a atrair engenheiros talentosos e leais, já que a companhia muitas vezes é a única empresa de tecnologia ocidental com grande demanda de profissionais de investigação e desenvolvimento (R&D) nessas regiões”, finalizou Whitman.
*Amauri Vargas é jornalista da B!T no Brasil
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