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HP Enterprise bate expectativas no primeiro trimestre como empresa independente

A Hewlett-Packard Enterprise Co, que engloba a unidade de hardware e de serviços da HP pré-separação, obteve vendas de 11,6 mil milhões de euros no trimestre findo a 31 de janeiro. Seria uma subida de 4% em moeda constante, mas a tecnológica foi afetada pelas flutuações cambiais que têm pressionado outros grandes grupos. A empresa foi dividida em duas, HP Enterprise e HP Inc, a 1 de novembro de 2015.

A situação foi pior com os lucros, que caíram 51% para 245 milhões de euros, ou 0,15 cêntimos de dólar por ação. No entanto, os números ficaram acima do intervalo projetado de 0,09 a 0,13 cêntimos, e os títulos da empresa estiveram a subir 6,4% nas trocas fora de horas, após o anúncio dos resultados.

“No nosso primeiro trimestre como empresa independente, vimos um progresso que advém de estarmos mais focados e ágeis”, disse Meg Whitman, a CEO, em comunicado. “Entregámos o terceiro trimestre consecutivo de crescimento de faturação em câmbio constante, e excluindo o impacto da recente atividade de fusões e aquisições, vimos um crescimento do volume de negócios em todos os segmentos de negócio pela primeira vez desde 2010.

Resultados por grupo

Na divisão de Enterprise, as receitas foram de 6,5 mil milhões de euros, uma subida de 1% em relação ao mesmo período do ano anterior (seria 7% em câmbio constante). Os segmentos de servidores, armazenamento e serviços tecnológicos caíram em receitas, mas houve um salto em networking de 54%.

Nos serviços Enterprise, as vendas atingiram os 4,3 mil milhões (uma quebra de 6%). O outsourcing e as aplicações empresariais também caíram. Na unidade de Software, as receitas de licenças desceram 6%, o suporte baixou 13% e os serviços profissionais 7%. O segmento de SaaS caiu 9%.

Já os serviços financeiros registaram um volume de negócios de 712 milhões de euros, menos 3% em relação ao mesmo trimestre de 2015 (mais 3% em câmbio constante).

Para o ano fiscal de 2016, a HP Enterprise pretende distribuir todo o seu free cash flow aos acionistas.

O relatório do primeiro trimestre da empresa pode ser consultado aqui.

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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