Os executivos-sénior da Hewlett-Packard estavam cientes de certos padrões de vendas da empresa de software Autonomy meses antes de um delator os ter denunciado.
A HP, que comprou, em 2011, a Automony por 11,1 mil milhões de dólares para um ano depois reduzir o seu valor para 8,8 mil milhões, acusou oficiais da Autonomy de fraude contabilística.
Suspeitas de que a HP tivesse conhecimento de algumas das práticas da Autonomy antes do denunciante as ter apontado podem debilitar os argumentos da multinacional de tecnologias de informação com os quais acusava oficiais da Autonomy de ocultarem informação.
As práticas da Autonomy de venda de hardware com prejuízo haviam sido documentadas por auditores e um relatório foi providenciado à HP depois de ter adquirido a fabricante britânica de software, segundo o Financial Times.
Executivos da Hewlett-Packard foram incluídos em comunicações concernentes às vendas de hardware da Autonomy antes do denunciante trazer à luz as transações, reportou o FT, citando alguns e-mails.
Segundo o Financial Times, num e-mail datado de outubro de 2011 no qual a CEO da HP, Meg Whitman, era mencionada, a Autonomy referiu dificuldades que estava a ter em vender hardware da HP.
Contudo, apesar da HP dizer que eventualmente veio a saber das vendas de hardware, frisa que nada sabia acerca das alegadas impropriedades contabilísticas até o delator as ter exposto.
“A nossa investigação demonstrou que a Autonomy frequentemente revendia com prejuízo hardware genérico nos últimos dias do trimestre com o único propósito de ensombrar a sua verdadeira performance financeira”, declarou a HP.
“Em adição, a Autonomy ingressou em transações impróprias com certos revendedores de valor agregado para criar a ilusão de receitas de licenciamento de software no final de cada trimestre. Em alguns casos, estas transações eram feitas para acelerar receitas, e em numerosas ocasiões, estas eram transações inventadas com nenhum consumidor final real.”
O empresário britânico e fundador da Autonomy, Mike Lynch disse hoje que os e-mails e documentos citados pelo FT eram prova de que a empresa era aberta e honesta com os seus auditores, a Deloitte, que negou qualquer conhecimento relativamente a incoerências contabilísticas da Autonomy.
Lynch acrescentou que Whitman havia acusado a Auntonomy de “encobrimento deliberado” mas que as revelações nada mais são do que provas da transparência da empresa para com os seus auditores.
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