A GVT, operadora de banda-larga brasileira, propriedade da francesa Vivendi, declarou que está preparada para cooperar com o governo para obstaculizar a dissolução da TIM Brasil, a segunda maior operadora sem fios do país.
A GVT, à Bloomberg, afirmou que uma desintegração da TIM Brasil será somente causa de “irreparáveis e inaceitáveis danos ao mercado brasileiro”. Acrescentou que está mais do que disposta a unir forças com o governo e com a reguladora das telecomunicações brasileiras Anatel para identificar os riscos à potencial desintegração da Tim e, subsequentemente, evitá-la.
Fontes próximas do assunto confirmaram que a Telefónica, a maior acionista da Telecom Itália, e a Oi, a quarta maior operadora móvel do Brasil, estão a delinear uma estratégia para dissolver a TIM ainda este ano.
A Telecom Itália advoga a preservação da TIM, onde detém uma participação de 67 por cento, e, na voz do seu diretor executivo Marco Patuano, avança que pode estar em fase de consideração uma possível fusão entre a Tim Brasil e a GVT.
Contudo, a GVT não participou ainda em negociações sobre uma provável fusão com a brasileira TIM, nem ingressou em qualquer reformulação corporativa.
O desacordo cada vez menos latente entre a Telefónica e a Telecom Itália tem vindo a ganhar dimensão depois de vários anos de disputas entre ambas as empresas no mercado brasileiro, onde a Telefónica opera a maior fornecedora móvel do país sob a marca Vivo.
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