GSTEP: 20% do negócio já é Big Data
O Big Data é uma das tendências mais fortes do momento no mundo. Mas em Portugal, segundo Carlos Cardoso, CEO da GSTEP, estamos um pouco atrás. “Mas o tema está na agenda da maioria das organizações e algumas já estão em fase avançada de implementação”, garantiu o responsável.
Aliás, uma vez que esta área está em ebulição a GSTEP, tendo uma presença e projetos a decorrer na Europa Central, bem como em meia dúzia de países extraeuropeus, admite estar atenta às suas variantes e evoluções. “Sempre que se justificar introduziremos novas ofertas ou evoluções das ofertas que já temos, elas são uma constante, e algumas delas revolucionárias. Mas serão anunciadas a seu tempo.”
Atualmente, e dentro do portfólio da empresa, a GSTEP possui ofertas nas várias componentes do Big Data, “permitindo-nos tratar os temas pilar do conceito – variedade, volume, velocidade, gerando valor para a organização. Na empresa pesa cerca de 20%, sendo que damos nota de um forte crescimento desta área no presente exercício”.
Atualmente, a empresa tem inclusivamente implementação de várias soluções de Big Data em pequenas em médias empresas, normalmente implementações em áreas específicas da organização. “Por vezes, num modelo de partilha de sucesso entre estas e a GSTEP”.
No entanto, Carlos Cardoso explica que o Big Data pode ser usado em múltiplas áreas da organização, nomeadamente para perceber oportunidades de inovação, testar conceitos e/ou abertura dos consumidores aos mesmos. Ou, por outro lado, a sua apetência para mudar de perfil de consumo, evitando canibalização e procurando conquistar consumidores à concorrência também pode e deve ser explorado. “Dessa forma, entre muitas outras, as organizações podem diferenciar-se da concorrência, criando mercado ou ganhando quota de mercado”.
Mas, hoje, quais são os principais desafios em termos de gestão de informação? Carlos Cardoso acredita que, sobretudo, de repente, e com as novas capacidades tecnológicas, muitas organizações descobrem que apenas estão, ou estiveram até à data, a tirar partido de um quatro ou um quinto dos dados que tinham à sua disposição. “E, atendendo a que com esse 1/4 ou 1/5 já retiravam valor relevante para a organização, percebem que podem multiplicar esse valor. Estamos a tirar grande valor da informação que se cria, sem dúvida. O que se passa é que nesta nova vaga, por diferentes motivos ligadas à evolução tecnológica e à forma como os consumidores interagem com a tecnologia, abre-se um novo universo de exploração do valor da informação”.
Obviamente que, e no que diz respeito à segurança e privacidade dos dados, são questões obrigatórias e condição sine qua non.