A fabricante de câmaras desportivas e de ação reportou prejuízos de 31,5 milhões de euros no último trimestre do ano, uma queda de 128,2% em relação aos resultados positivos que tinha obtido no mesmo período de 2014. São perdas de 23 cêntimos por ação, quando os analistas previam break-even ou ganhos ligeiros. As vendas de GoPro neste período crucial, que engloba o Natal, caíram 31,1% para 398 milhões de euros.
“O crescimento abrandou na segunda metade do ano e reconhecemos a necessidade de desenvolver soluções de software que tornem mais fácil aos nossos consumidores descarregarem, acederem e editarem os seus conteúdos GoPro”, afirmou o CEO da empresa, Nicholas Woodman, no comunicado de resultados.
O relatório explica que o volume de negócios do quarto trimestre inclui uma redução de 19,1 milhões de euros devido ao ajuste do preço da Hero4, feito em dezembro. Abrangem também um encargo de 52 milhões devido a excesso de encomendas e inventário, o que ficou bem acima dos 27 milhões que a GoPro tinha previsto anteriormente.
No ano fiscal, que terminou a 31 de dezembro, o volume de negócios total até cresceu 16% atingindo 1,27 mil milhões de euros. Mas os lucros ficaram-se pelos 33 milhões de euros, uma quebra significativa de 71,8%. Para 2016, as expectativas são cautelosas, o que também não deixou os investidores satisfeitos.
Além dos resultados, a empresa anunciou que Brian McGee será o novo diretor financeiro a partir de 11 de março. O veterano da indústria, que saiu da Qualcomm no ano passado para se juntar à GoPro, vai substituir Jack Lazar.
O relatório e contas do trimestre e do ano fiscal podem ser consultados aqui.
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