Agora é oficial. A Google decidiu unificar todos os seus serviços de cloud sob uma única marca, a Google Cloud. Isso inclui serviços como Google for Work, Google Cloud Platform e Google Apps para empresas. Mas a unificação vai além do marketing. Todos os serviços passarão a ser integrados e com escalabilidade.
“Enquanto oficialmente entramos na era do Google Cloud, a Google Cloud Platform (GCP) continua a trazer novas funcionalidades para mais regiões, ambientes, aplicações e utilizadores do que nunca. A nossa meta continua a mesma: queremos construir a nuvem mais aberta para todos os negócios e tornar fácil a criação e execução de ótimos softwares”, disse Brian Stevens, vice-presidente da Google Cloud num post no blog da empresa. Ele acrescenta que o Google também está a atualizar a sua infraestrutura para melhorar não apenas os seus produtos, hoje utilizados por mais de mil milhões de utilizadores finais através dos seus produtos e serviços para o consumidor, incluindo o Gmail e sistemas Android, mas também para impulsionar negócios em todo o mundo.
“Para corresponder à procura crescente, chegamos a um ponto de inflexão nos nossos esforços de expansão geográfica. Hoje anunciamos a criação de oito novas Google Cloud Regions — Mumbai (Índia), Singapura, Sydney (Austrália), Virginia do Norte (EUA), São Paulo, Londres (Reino Unido), Finlândia e Frankfurt (Alemanha) — e mais regiões devem ser anunciadas no ano que vem”, revela Stevens.
Ainda segundo o executivo, a recente expansão no estado norte-americano do Oregon resultou numa melhora para os clientes de 80% na latência dos serviços.
O Google criou ainda o programa Customer Reliability Engineering (CRE), que visa levar engenheiros da gigante de internet e a sua expertise para dentro das empresas. A ideia foi inicialmente testada com a Niantic, empresa responsável pelo fenómeno Pokemon GO.
Uma aliança com a Accenture desenvolverá ferramentas especificas para a indústria com tecnologias da Google Cloud com foco no retalho, healthcare, bens de consumo, energia e finanças, enquanto o Google se vai esforcar para integrar todas as suas nuvens. Para essa integração será usado o sistema de gestão open source Kubernetes.
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