Matt Brittin é o novo responsável por todas as operações e negócios da Google no continente europeu. A criação de uma só divisão que engloba todos os departamentos e países deverá ajudar a combater a imagem negativa que a Google tem enfrentado.
Até aqui, a gestão das atividades da Google na Europa estava dividida em duas regiões, cada uma liderada por um executivo da empresa, mas, a partir de agora, as duas divisões unem-se para formar uma só unidade. O escolhido para desempenhar o papel de responsável pela Europa é Matt Brittin, tornando-se presidente dos negócios e operações EMEA da Google, de acordo com o Wall Street Journal.
Brittin não é um desconhecido para a empresa, tendo ocupado, nos últimos anos, a posição de diretor das operações na Europa central e do norte, e cabe-lhe, agora, a tarefa de unificar os negócios da Google em todo o continente europeu. Esta tarefa deverá revelar-se árdua, já que a empresa enfrenta vários problemas que têm contribuído para a deterioração da sua imagem.
Entre eles, conta-se a questão do “direito a ser esquecido”, assunto debatido já pela União Europeia que acusa a Google de não cumprir com o seu dever de eliminar informações sobre os utilizadores quando o mesmo é pedido pelos próprios. Para além da questão da política de privacidade, existem ainda as acusações de antitrust que revelam os eventuais abusos de poder da Google.
Para combater este tipo de acusações, a Google decidiu renovar a imagem da empresa tornando-a mais consistente e unificada. Em declarações ao Financial Times, Matt Brittin disse que o ambiente em que operam, hoje, é, definitivamente, “mais complicado do que há cinco ou seis anos” e acrescenta que o seu objetivo é “encorajar a Europa a abraçar a oportunidade, bem como proteger os valores e a história” que a caracterizam.
Numa publicação no blog da Google, Brittin explica ainda que a mudança da gestão da Google na Europa contará com mais novidades, entre elas o investimento de 25 milhões de euros em formação digital para negócios de pequena dimensão. Este projeto deverá alcançar cerca de um milhão de europeus até 2016, através da construção de “um hub para apoiar negócios em qualquer parte da Europa que queiram obter formação online”.
A central da Google passará a funcionar em Londres e será a partir de lá que todos os problemas serão respondidos e resolvidos, sob a orientação de Matt Brittin.
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