A Google e a Microsoft chegaram recentemente a um acordo para bloquear imagens de abusos a menores. Este acordo vai tornar mais difícil o acesso a imagens de pornografia infantil online.
Mas a medida agora acordada já tinha sido pedida por David Cameron. No entanto, especialistas no assunto dizem que muitos dos conteúdos são escondidos de outras formas e são partilhados sem o recurso a estes servidores.
A Google e a Microsoft conseguiram já identificar cerca de cem mil termos relacionados com este tipo de material através de algoritmos criados. A partir de agora, com este novo acordo, sempre que alguém realizar uma pesquisa por essas palavras não obterá nenhum resultado desejado e receberá um alerta de que a pesquisa de imagens relacionadas com abusos sexuais infantis é ilegal.
“O impacto da medida será ainda maior quando brevemente implementarem a medida em 150 línguas diferentes. Por agora as novas regras só estão a funcionar em inglês e em apenas 13 mil dos termos identificados é que já aparece o alerta sobre o comportamento ilegal e alguns contactos específicos onde o utilizador pode procurar ajuda sobre a sua conduta”, diz Eric Schmidt, Presidente da Google.
O primeiro-ministro inglês, David Cameron, que já tinha apelado em julho deste ano a medidas urgentes neste sentido, veio já congratular-se com o passo. No entanto, assegurou que a medida ou é mesmo implementada e eficaz ou vai avançar para legislação nesse sentido.
Cameron usou as palavras “depravadas e repugnantes” para descrever os resultados das pesquisas permitidas pelas empresas. Logo nessa altura, a Google garantiu que, sempre que se depara com imagens relacionadas com pedofilia, as remove imediatamente.
A Google avançou no passado mês de junho que um dos motivos para por vezes demorar a remover as imagens que envolvem crianças é a ausência de um sistema unificado que abranja, por exemplo, Yahoo!, Microsoft, Twitter e Facebook. Por isso, a multinacional começou a trabalhar num novo programa que permitirá trocar de informações sobre pedofilia entre sites, governos e organizações não-governamentais.
A empresa decidiu destinar cerca de 3,75 milhões de euros aos grupos National Center for Missing and Exploited Children e Internet Watch Foundation, assim como a outras organizações nos Estados Unidos, no Canadá, na Austrália e na América Latina. Cerca de 1,5 milhões de euros vão para a Child Protection Technology Fund, fundo criado para financiar o desenvolvimento de ferramentas tecnológicas de auxílio ao combate à pornografia infantil.
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