A Google revelou à União Europeia que eliminara já as hiperligações respeitantes a mais de 50 por cento dos pedidos que recebera relativamente ao “direito a ser esquecido”.
Um representante do colosso tecnológico disse hoje aos reguladores da UE, num encontro em Bruxelas, que somente desde o dia 18 julho havia recebido mais de 91 mil pedidos para a remoção de links dos seus resultados de pesquisa, abracando 328 mil websites.
O motor de busca da Google e outras plataformas de pesquisa online foram, em maio, obrigados por um decreto da União Europeia a eliminar informação de índole pessoal das suas bases de dados mediante a apresentação de um pedido formal e caso os conteúdos em causa fossem caluniosos, irrelevantes ou desatualizados.
Segundo consta, as autoridades reguladoras da privacidade do organismo europeu começaram hoje a considerar novas linhas de orientação para a aplicação do “direito a se esquecido”.
Os maiores volumes de pedidos que chegaram à Google provieram de França, com 17,5 mil requisitos relativos a 58 mil sites, e da Alemanha, com 16,5 mil pedidos para 57 mil websites, de acordo com uma fonte anónima próxima do assunto.
A tecnológica rejeita mais de 30 por cento dos pedidos que recebe e pede informações adicionais a 15 por cento dos requerentes.
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