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Vendas dos Galaxy S7 põem Samsung na rota dos lucros

Aqui reside, na verdade, a chave para esta performance da Samsung no primeiro trimestre. É que a comparação com o mesmo período do ano passado não é totalmente possível, visto que em 2015 a fabricante lançou os novos Galaxy mais tarde – não contribuindo para as contas dos primeiros três meses do ano. Desta vez, os Galaxy S7 também foram melhores recebidos que os antecessores, o que levou os lucros aos 5 mil milhões de euros e vendas de 39 mil milhões.

“O primeiro trimestre viu um crescimento global das receitas liderado pelo lançamento antecipado e bem sucedido do Galaxy S7 e S7 Edge, melhoria do mix de produtos de memórias, expansão da oferta de produtos 14nm no grupo System LSI e aumento das vendas de painéis OLED”, disse a Samsung, em comunicado.

A divisão de comunicações (IM) registou um salto de 42% nos lucros, para 3 mil milhões de euros, apesar de a procura até ter contraído. “Este crescimento deveu-se em grande parte ao lançamento antecipado e excelente desempenho do  Galaxy S7 e S7 Edge, como evidenciado pelos números de vendas e baixos níveis de inventário quando comparados com os antecessores”, explicou a empresa.

Nos próximos trimestres, a Samsung espera continuar a crescer, deixando para trás os maus indicadores dos últimos dois anos. “Na divisão IM, a empresa espera que as vendas dos produtos mais importantes aumentem em relação ao ano anterior, em especial com a forte procura pelos Galaxy S7 e os novos lançamentos na segunda metade do ano. Além disso, a empresa pretende continuar a gerir a eficiência de custos ajustando o lineup de smartphones.”

O negócio dos semicondutores sofreu com o abrandamento sazonal da procura por memórias, mas a divisão expandiu as vendas de produtos de valor acrescentado. Já a unidade de eletrónica de consumo cresceu devido à procura por televisões premium, como a SUHD TV e os modelos curvos, e à subida das vendas de eletrodomésticos premium na América do Norte.

 

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Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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