Fujitsu diz que a Internet da Coisas pode salvar vida

A Fujitsu RunMyProcess juntou-se à HOPU para o desenvolvimento de uma tecnologia capaz de salvar vidas, recorrendo à Internet das Coisas (IoT). Os sensores são o ponto de partida.

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A HOPU, especializada em sensores, está a testar a sua tecnologia na plataforma da Fujitsu, designada Fujitsu RunMyProcess, que possibilita a concretização digital de ideias de startups. O objetivo é implementar sensores em peças de roupa para que as autoridades sejam alertadas em caso de emergência.

A Fujitsu garante que a Internet das Coisas tem possibilitado a inovação em campos essenciais do dia-a-dia, através, por exemplo, da maior conectividade entre o dispositivos. Na Conferência Internacional sobre a Internet das Coisas, em outubro de 2014, a HOPU mostrou o trabalho que está a desenvolver em conjunto com a Fujitsu RunMyProcess, uma combinação de sensores pessoais com um Sistema TIC Centrado no Ser Humano.

Com esta nova tecnologia, será possível salvar vidas ou, pelo menos, diminuir as hipóteses de complicações. A ideia é que os sensores, colocados na roupa, captem informações sobre o utilizador e percebam quando existem variações ou sintomas que não deveriam existir. Assim, se o ritmo cardíaco aumentar apontando para um ataque de coração, um alerta deverá ser imediatamente enviado para que uma ambulância se desloque ao lugar.

Naquilo a que a Fujitsu chama um “mundo hiperconectado”, para além dos sensores perceberem que algo de errado se passa, o sistema seria capaz também de calcular qual o melhor percurso e quais os hospitais disponíveis.

Desde abril do ano anterior que a legislação europeia permite a reportação de problemas de segurança pública através de interfaces integradas, servindo, assim, de alavanca para o desenvolvimento de tecnologias como esta.