De acordo com a empresa, a investigação possibilitou encontrar o grupo de criminosos online responsáveis por milhares de ataques que totalizam mais de 16 milhões de euros que envolvem centenas de vítimas em mundo todo. Foram descobertos 419 ataques em sites de encontros, no site Alibaba, vários roubo de contas bancárias e desvio de pagamentos. Para além disso, foi também encontrada uma grande rede de lavagem de dinheiro para a distribuição dos fundos.
Os criminosos usavam dois tipos de golpes de engenharia social direcionados a empresas: fraude de desvio de pagamento e fraude aplicada ao CEO. Isso reforça a predominância de uma técnica de ameaça avançada chamada “mistura de comportamento” que permite que os hackers entrem e se misturem numa rede comprometida, impedindo que sejam detectados por longos períodos.
“A Fortinet age para combater cibercrimes não somente por meio da inovação de produtos e serviços com o Security Fabric da Fortinet, mas também com colaborações para o setor privado e setor público em geral. É uma tradição na área de segurança compartilhar informações sobre investigações de ameaças, como inteligência, análise de dados e ameaças ou vulnerabilidades recém-descobertas”, indicou Derek Manky, estratega de segurança global da Fortinet.
Manky alertou que a ação é para ajudar a antecipar as ameaças, e não corrigir os danos provocados. E acrescentou que os fornecedores de soluções de segurança têm a responsabilidade de partilhar com as organizações públicas e privadas as suas descobertas sobre ameaças.
“A melhor forma de combater o impacto negativo dos cibercriminosos é a parceria baseada em inteligência de diversas fontes. O cibercrime não tem limites, e este é um bom exemplo de esforço colaborativo global para resolver o que, na verdade, é um problema complexo. Precisamos dar o exemplo e ir atrás dos cibercriminosos e dos seus ativos”, sugere o executivo.
“As pessoas em geral, e principalmente as organizações, precisam estar alertas para este tipo de fraude online. É exatamente por meio deste tipo de colaboração entre o setor público e privado que a Interpol continuará a ajudar os países membros a levar os cibercriminosos à justiça, não importando a sua localização”, afirmou Noboru Nakatani, diretor-executivo do complexo global de inovação da Interpol.
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