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Forrester Research: Millennials querem colaboração e networking nas empresas

O estudo ‘Digitalizing Your Business Strategy – Creating Value for Customers in the Digital Age’, foi feito junto de 150 empresas europeias e apresentado hoje pela Microsoft. A fabricante norte-americana considera que as conclusões vão ao encontro da sua estratégia de modernização das empresas com produtos virados para a desmaterialização e colaboração.

A principal conclusão é de que o ambiente de trabalho dos Millennials, os jovens nascidos entre 1980 e o início da década de 2000, é mais criativo, colaborativo e sem rotinas, com trabalho simultâneo em vários projetos.  Estes profissionais “têm diferentes expectativas sobre o que será a sua carreira” e “acreditam que esta é facilitada pela tecnologia e estão sempre online.”

No entanto, diz o relatório, a integração não será fácil porque as empresas não estão pensadas para o mundo digital. “A boa notícia é que esta transformação exige novas competências e conhecimentos sobre os negócios digitais”, um trabalho de equipa em que reter Millennials será uma mais valia.

São apontadas três regras básica para que as empresas sejam bem sucedidas na “nova” forma de trabalhar:

  • Gerir o talento através das redes sociais, promovendo a inovação
  • Promover a colaboração através de toda a organização
  • Disponibilizar ferramentas de colaboração, vídeo conferência, trabalho remoto e dispositivos móveis.

A Microsoft refere ainda as estatísticas que dizem que os Millennials vão representar 50% do mercado de trabalho mundial até 2020. De acordo com o estudo da Forrester, a definição de uma estratégia de transformação digital “é um trabalho de equipa” que deve incluir o diretor geral da empresa.

“Para atrair os jovens talentos e criar este novo modo de trabalhar, as empresas precisam de lhes garantir as ferramentas que permitem o networking e a colaboração“, refere o estudo. “Isto pode ser possível atraindo e retendo o talento usando as redes sociais, encorajando as equipas a resolverem os problemas em grupo, ou dando-lhes as tecnologias que lhes são familiares e que os ajudam a cumprir os seus objetivos.”

Ana Rita Guerra

Jornalista de economia e tecnologia há mais de dez anos, interessa-se pelas ideias disruptivas que estão a mudar a forma como se consome e se trabalha. Vive em Los Angeles e tem um gosto especial por startups, música, papas de aveia e kickboxing.

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