A prova de direção cega, segundo a Ford, é um desenvolvimento importante para demonstrar que, mesmo sem câmaras que dependem de luz, os sensores Ford LiDAR são capazes de conduzir o carro em estradas cheias de curvas juntamente com o software de direção virtual.
A fabricante toma como base a avaliação da Administração Nacional de Segurança do Trânsito dos EUA, sobre o índice de fatalidade de ocupantes de veículos no período noturno ser três vezes maior que durante o dia, o que revela a dificuldade dos motoristas em conduzir no escuro. O veículo autónomo conta com três tipos de sensores – radar, câmaras e LiDAR – e o ideal é ter todos a funcionar.
“Graças ao LiDAR, os carros de teste não dependem da luz do sol nem de câmaras para detetar as faixas no asfalto”, diz Jim McBride, líder técnico de Veículos Autónomos da Ford. “De facto, o LiDAR permite que os veículos autónomos andem tão bem no escuro como na luz do dia.”
Para navegar no escuro, os carros autónomos da Ford usam mapas 3D de alta resolução, complementados por marcações na pista e informações da geografia, topografia e referências locais como placas, prédios e árvores. O veículo usa os pulsos do sensor LiDAR para se localizar no mapa em tempo real, combinados com os dados do radar.
Os engenheiros da Ford usaram óculos de visão noturna para monitorizar o Fusion por dentro e por fora no teste do deserto. Essa ferramenta permitiu observar o funcionamento do sensor LiDAR na forma de raios laser infravermelhos projetados em volta do veículo durante o trajeto. Esses sensores geram 2,8 milhões de pulsos de laser por segundo para fazer uma varredura precisa do ambiente.
Wayne Williams, pesquisador e engenheiro da Ford, diz que dentro do carro ele sentia-o a movimentar-se, contudo ao olhar pela janela só via escuridão. “Quando viajei no banco de trás, monitorizei o avanço do carro em tempo real pelo computador. Ele comportou-se de forma precisa na pista cheia de curvas”.
Depois de mais de uma década de pesquisas com veículos autónomos, a Ford procura a direção totalmente autónoma, definida pela SAE International como Nível 4, que não requer a intervenção de um motorista para assumir o controlo do veículo.
Ainda em 2016, a Ford afirma que irá triplicar a sua frota de veículos autónomos de teste, com cerca de 30 Fusion Hybrid a andar em ruas da Califórnia, Arizona e Michigan, nos EUA. Esses desenvolvimentos são a chave no plano Ford Smart Mobility, que a empresa desenvolve para ser líder em conectividade, mobilidade, veículos autónomos, experiência do consumidor e análise de dados.
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