Fitbit lança OPA de cem milhões
A Fitbit está prestes a entrar no mercado bolsista e o primeiro passo está dado, com a apresentação de uma OPA no valor de cem milhões de dólares. O anúncio é feito depois de a fabricante de pulseiras inteligentes ter comunicado lucros de 48 milhões de dólares do primeiro trimestre deste ano.
As vendas da fabricante de smart fitness bands (pulseiras inteligentes que monitorizam a atividade física do seu utilizador) têm crescido exponencialmente. De acordo com dados do documento através do qual submeteu a sua OPA, a Fitbit mostra que no ano passado vendeu 10,9 milhões de dispositivos, face aos 4,5 milhões de 2013. As receitas foram também catapultadas de 271,1 milhões de dólares para 745,4 milhões durante o mesmo período.
Diz a revista Fortune que, entre o primeiro quartel de 2014 e o primeiro de 2015, as receitas da Fitbit triplicaram, sendo que os lucros foram quase cinco vezes superiores.
No ano passado, a Fitbit viu-se obrigada a recuperar uma série de pulseiras Fitbit Force, depois de vários utilizadores terem dito que a bracelete do dispositivo causava irritações na pele. Contudo, a empresa afirmou que somente uma parte minoritária dos utilizadores da Fitbit Force tiveram uma reação alérgica aos componentes da pulseira. Esta recuperação subtraiu mais de cem milhões de dólares aos cofres da Fitbit.
Não obstante, a força da fabricante de wearables tem vindo a aumentar a olhos vistos, embora o novo Apple Watch da empresa rival possa infligir profundos danos no negócio da Fitbit, numa altura em que a criadora do iPhone está a conquistar terreno na esfera dos wearables.
A Morgan Stanley, o Bank of America Merrill Lynch e o Deutsche Bank estão entre as entidades que apoiam a OPA da Fitbit.
