FireEye acusa China de ciberespionagem

Um relatório da FireEye revela que durante décadas consecutivas hackers têm levado a cabo operações de espionagem de negócios e governos do sudeste asiático e da Índia. Os investigadores da empresa de cibersegurança suspeitam que os criminosos sejam de origem chinesa e beneficiem de apoio estatal.

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Divulgado hoje, a investigação da FireEye diz que campanhas de espionagem cibernética, que datam, pelo menos de 2005, têm procurado alvejar governos e setores comerciais que disponham de informações críticas sobre a região, sejam elas políticas, económicas ou militares.

Considerando a estrutura premeditada dos ataques e os alvos escolhidos, os investigadores da FireEye acreditam que o grupo em questão está associado ao governo chinês. Um dos autores do relatório, Bryce Boland, disse que o grupo perpetrador estaria ainda a monte e que as suas operações continuavam ativas.

O governo chinês sempre condenou este género de práticas, negando vigorosamente quaisquer ligações a grupos cibercriminosos, mas acusações parecem acumular-se. Por detrás da Grande Firewall da China, Pequim, o centro nervoso da política chinesa, diz, de todas as vezes que é acusada de participar em atividades de espionagem cibernética, que os ataques informáticos são um problema que afeta todos os membros da comunidade internacional e que exigem um esforço conjunto para que possa ser aplacado.

Em 2011, a McAfee, conta a Reuters, descobrira uma operação intitulada Shady Rat, que levava a cabo espionagem cibernética de governos e instituições asiáticas.