Faturação da Check Point aumenta 9%
O crescimento da faturação da Check Point, no segundo trimestre, foi impulsionado pelo aumento das vendas de produtos de cibersegurança e pelo fortalecimento da base de clientes.
“As áreas concretas de Centros de Dados, Super High-End e Appliances de gestão SMART-1 impulsionaram o aumento nas receitas provenientes da venda de produtos”, revela, em comunicado, Gil Shwed, CEO, fundador e presidente da israelita Check Point. O responsável diz ainda que, no segundo trimestre, registou-se o aumento dos utilizadores dos seus serviços de cibersegurança Threat Emulation e Threat Extraction, devido à forte procura por novas tecnologias para combater ameaças informáticas mais sofisticadas.
A faturação no segundo trimestre chegou aos 395 milhões de dólares, sendo que, no mesmo período de 2014, este valor ficou pelos 363 milhões.
O lucro líquido, de acordo com as orientações GAAP, foram de 163 milhões de dólares, comparativamente aos 160 do ano passado. Os ganhos por ação chegaram aos 0,88 dólares, ultrapassando os 0,83 dólares do mesmo período de 2014.
O segundo trimestre de 2015 da Check Point foi pautado pela aquisição da Lacoon Mobile Security, que permitiu aumenta o portfólio de soluções de segurança para dispositivos móveis, e pela parceria estabelecida com a congénere FireEye, que visa a partilha, em tempo real, de inteligência sobre ameaças.
Para além disso, no dia 20 de abril, a Check Point revelou que tinha descoberto uma falha crítica na plataforma de comércio eletrónico Magento. A empresa afirmou que, se explorada, a vulnerabilidade ameaçava as lojas online suportadas pela Magento, colocando em risco, por exemplo, dados de cartões de crédito e informações pessoais dos consumidores.
“Estamos muito satisfeitos com o aumento na procura das nossas últimas tecnologias para frear ciberataques e do interesse pelas tecnologias para a prevenção de ameaças móveis. Continuaremos a trabalhar na mesma linha do desenvolvimento de plataformas consolidadas de segurança que sejam capazes de enfrentar as ameaças do futuro”, comenta Gil Shwed.