O Facebook anunciou que, dentro de algumas semanas, o Messenger será a única maneira de trocar mensagens, via smartphone. O problema é que os utilizadores não estão a gostar nada da ideia e chovem críticas à app e dúvidas sobre privacidade.
O Facebook Messenger foi criado em agosto de 2011 e parece agora haver uma aposta em tornar sua utilização massiva. Mas, na verdade, o que parece estar a acontecer é um braço de ferro entre a rede social e os utilizadores que não estão contentes. Principalmente os utilizadores de iPhone que atribuem a classificação mínima à mais recente versão da app. Já entre os proprietários de Android, o Messenger mantém uma boa nota mas cada vez mais são os que lhe atribuem apenas uma estrela.
A questão da privacidade é talvez a mais forte nesta querela. O Facebook Messenger pede acesso a dados como: localização, microfone, camara, lista de contatos, multimédia, registo de chamadas, etc.
Existem várias outras apps que requerem acesso às mesmas informações, como por exemplo: WhatsApp, Line, ICQ ou WeChat. É esta a defesa da rede social criada por Zuckerberg e que conta com mais de dois mil milhões de utilizadores em todo o mundo: o Messenger não é diferente das outras aplicações de conversação e as permissões são padronizadas pelas próprias lojas on-line.
A verdade é uma: quem está descontente terá de sujeitar-se a usar o Facebook chat apenas via navegador ou então usar o iPad. Uma alternativa mais cómoda será ainda usar outra app de comunicação e não o fazer via Facebook o que na prática terá o mesmo efeito pois o Facebook e Facebook Messenger funcionam como duas apps separadas no smartphone.
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