De acordo com a GfK Portugal, o estudo revela que a faixa etária acima dos 50 anos já tem mais propensão para desligar-se, mas mesmo assim, o grupo dos 50-59 anos, regista 23% com dificuldade em abstrair-se da tecnologia. Este indicador vem provar, por via indireta, que os comportamentos antes atribuídos aos millennials são transversais à maioria da população.
O grupo etário 15 a 19 anos, o mais jovem, do estudo, é onde existe a maior percentagem de pessoas (44%) a afirmar ser difícil desligar-se, mesmo sabendo que o deveriam fazer. Neste grupo apenas 11% declara não ter essa dificuldade. Em termos de género, quase não há diferença, com 33% dos homens e 35% das mulheres a dizerem que é difícil cortar com as redes sociais.
O grupo dos 20 aos 29 anos surge com 41% dos inquiridos a dizer que têm dificuldade em desconectar-se e o grupo dos 30 aos 39 tem ainda uma percentagem muito significativa de 38%.
A nível de rendimentos, e sem grandes surpresas, são os que mais recebem que mais dificuldade têm em desligar-se das redes sociais e deixar o smartphone (39%). Do lado oposto, temos a população de menores rendimentos que mesmo assim é “viciada” na tecnologia com 30% a não desligar com facilidade.
O estudo, que foi realizado na Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Canada, China, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Holanda, Rússia, Coreia do Sul, Espanha, Reino Unido e os Estados Unidos da América, indica que 34% da população destes 17 países considera ser difícil colocar de lado o telemóvel, computador ou tablet e apenas 16% acha o contrário.
Como seria de esperar, os países em que a doção da tecnologia é maior são os que têm maior número de população com dificuldade em desligar, entre eles estão o Japão, a Coreia do Sul, Alemanha e a Holanda.
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