Os jovens que procuram um emprego no mercado digital e das tecnologias estão preocupados com as dificuldades que podem encontrar e que se devem, em grande parte, a falta de competências. Este é o resultado de um estudo realizado pela Accenture que evidencia também a crescente popularidade do digital.
O setor tecnológico tem vindo a expandir-se não só em termos de oferta mas também de procura. À medida que o número de inovações aumenta, também o número de jovens interessados nesta área aumenta. A Accenture, organização global de serviços de consultoria de gestão, tecnologias de informação e outsourcing, levou a cabo um estudo que identifica quais os anseios do jovens e quais as suas opiniões.
O estudo realizado a partir de inquéritos online respondidos por cinco mil jovens, maiores de 12 anos e residentes, no Reino Unido, concluiu que apesar de o mercado digital ser um dos prediletos dos inquiridos, é também fonte de incertezas. 75 por cento dos entrevistados entre os 12 e 17 anos afirmou acreditar que as tecnologias digitais vão proporcionar-lhes mais oportunidades de emprego, mas 65 por cento declarou que o programa escolar não os está a preparar para que consigam encontrar um emprego na área.
Pedro Lopes, Managing Director responsável pela Accenture Digital, em Portugal, explica que “é positivo que os jovens se sintam motivados pelas novas oportunidades na área digital, mas o facto de acharem que não estão a ser devidamente formados neste sentido é preocupante” e acrescenta que “esta é a próxima geração de profissionais e o futuro das empresas está nas suas mãos”.
A solução para este problema poderá passar pela atualização dos programas escolares e introdução de disciplinas que orientem os estudantes neste sentido. Apesar de já existirem algumas cadeiras de programação, Pedro Lopes garante que não é o suficiente.
Tecnologia e digital são vistos como oportunidades que continuam a crescer com a evolução e inovação a que temos assistido e com a criação de novas profissões como os data scientists, sendo que metade dos entrevistados explicou que a economia digital irá ajudá-los a encontrar um “emprego de sonho”, como demonstra o estudo da Accenture.
No entanto, ainda de acordo com este estudo, apostar na formação tecnológica não é apenas benéfico para quem tenciona seguir uma profissão ligada ao digital. Cerca de metade dos inquiridos afirmou que o digital vai permitir-lhes ser mais produtivos, mais criativos e flexíveis e 54 por cento falou na possibilidade de trabalhar a partir de qualquer local.
Quanto aos processos de trabalho utilizados, atualmente, pelas empresas, Pedro Lopes explicou que “as organizações precisam de aumentar as tarefas criativas e automatizar as mais processuais”, estratégia que vai ao encontro da resposta dada por 56 por cento dos inquiridos que declara que o ser humano deve programar as máquinas para efetuarem o máximo de trabalho possível, deixando às pessoas o desempenho de tarefas mais interessantes e inovadoras.
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