Categories: Inovação

Estudo da Hiscox revela como serão as casas do futuro

A análise da seguradora especialista Hiscox pretende mostrar como é que as pessoas viverão no futuro, assegurando, porém, que apesar das casas se assemelharem em muito às que existem atualmente, as suas funcionalidades e capacidades irão mudar drasticamente.

Este estudo investiga como é que vão ser as casas nos próximos dez anos para as populações do Reino Unido, França e Alemanha. Indica também que a tecnologia, a sustentabilidade e o bem-estar tornar-se-ão ainda mais importantes em casa, com objetos de uso diário a trabalharem de forma mais eficiente e eficaz.

“A próxima vaga de transformações na casa vai ser subtil, mas extremamente impactante: chaleiras que recolhem energia a partir de água a ferver, máquinas de lavar roupa que usam o seu ciclo de centrifugação para gerar eletricidade, tratamentos de superfície que mantêm a temperatura ambiente estável e papel de parede que remove cheiros. A casa tem evoluído significativamente ao longo de várias décadas até ao ponto em que já somos capazes de viver vidas mais limpas, mais ágeis e bem informadas, e a nossa pesquisa indica que o caminho continuará a ser esse”, afirma, em comunicado, Steve Langan, CEO da Hiscox Insurance Company.

Segundo o estudo, cinco áreas-chave irão impactar estas alterações:

  • Construção: A alteração das leis nacionais e internacionais causará uma revolução na construção de habitações, pelo que as casas terão uma aparência diferente, estarão localizadas em sítios distintos e consumirão energia de forma díspar.
  • Geracional: A evolução demográfica criará novas necessidades de habitação e de espaços cada vez mais flexíveis.
  • Sustentabilidade: Vários fatores, como o preço do metro quadrado, o espaço restrito nos grandes centros urbanos, a acessibilidade e o custo da eletricidade levarão a que se viva em espaços mais pequenos, utilizados na sua totalidade, sem desperdício.
  • Tecnologia: Das finanças às opções de entretenimento, passando pelas compras e pelo uso da tecnologia, o desejo do consumidor de controlar será um incentivo para a Internet das Coisas.
  • Bem-estar: O bem-estar em casa pode será encorajado através da aplicação de tecnologia e a utilização de materiais cuidadosamente pensados.

Steve Langan acrescenta ainda que “todos nós queremos viver em casas que não sejam só bonitas mas que também sejam seguras, eficientes e eficazes, e os resultados deste estudo mostram estas melhorias em cada uma destas áreas-chave. Seguramos habitações de património elevado há mais de 75 anos e temos mais de 90 mil clientes de habitação em todo a Europa, razão pela qual termos conhecimento sobre estas mudanças ajuda a preparar-nos para os riscos emergentes e proteger casas durante os próximos 75 anos e mais além”.

Catarina Gomes

Colaboradora da B!T, escreve sobre Negócios e TI. Gosta de desafios e, acima de tudo, de aprender. Fã acérrima de ficção científica e fantasia.

Recent Posts

Carris Metropolitana tem novo website mobile-first

Depois do lançamento da app, o site surge agora com novas funcionalidades e mais transparência…

1 dia ago

Bit2Me STX inicia testes Sandbox para bolsa de valores blockchain

O Bit2Me STX é uma das primeiras infraestruturas do mercado financeiro blockchain destinada a operar…

2 dias ago

150 mil euros para promover a inovação na Indústria

Bolsa Jorge de Mello é dirigida a investigadores em Portugal e visa impulsionar a investigação…

3 dias ago

UCP é reconhecida como a instituição universitária mais empreendedora em Portugal

O ranking reconhece e destaca o papel crescente das universidades na promoção do empreendedorismo em…

6 dias ago

Visa vai equiparar criadores de conteúdo a PME

O objetivo desta medida é o crescimento económico e o acesso a pagamentos online seguros…

1 semana ago

MEO Empresas lança acesso à internet com velocidades simétricas de 100Gbps

Este novo serviço é especialmente indicado para fornecedores de conteúdos e sites transacionais que procuram…

1 semana ago