Estudo da Hiscox revela como serão as casas do futuro

The Hiscox Home of the Future Report 2015 é um estudo recente sobre a casa do futuro que destaca o papel transformador da tecnologia e a crescente importância da sustentabilidade e do bem-estar.

A análise da seguradora especialista Hiscox pretende mostrar como é que as pessoas viverão no futuro, assegurando, porém, que apesar das casas se assemelharem em muito às que existem atualmente, as suas funcionalidades e capacidades irão mudar drasticamente.

Este estudo investiga como é que vão ser as casas nos próximos dez anos para as populações do Reino Unido, França e Alemanha. Indica também que a tecnologia, a sustentabilidade e o bem-estar tornar-se-ão ainda mais importantes em casa, com objetos de uso diário a trabalharem de forma mais eficiente e eficaz.

“A próxima vaga de transformações na casa vai ser subtil, mas extremamente impactante: chaleiras que recolhem energia a partir de água a ferver, máquinas de lavar roupa que usam o seu ciclo de centrifugação para gerar eletricidade, tratamentos de superfície que mantêm a temperatura ambiente estável e papel de parede que remove cheiros. A casa tem evoluído significativamente ao longo de várias décadas até ao ponto em que já somos capazes de viver vidas mais limpas, mais ágeis e bem informadas, e a nossa pesquisa indica que o caminho continuará a ser esse”, afirma, em comunicado, Steve Langan, CEO da Hiscox Insurance Company.

Segundo o estudo, cinco áreas-chave irão impactar estas alterações:

  • Construção: A alteração das leis nacionais e internacionais causará uma revolução na construção de habitações, pelo que as casas terão uma aparência diferente, estarão localizadas em sítios distintos e consumirão energia de forma díspar.
  • Geracional: A evolução demográfica criará novas necessidades de habitação e de espaços cada vez mais flexíveis.
  • Sustentabilidade: Vários fatores, como o preço do metro quadrado, o espaço restrito nos grandes centros urbanos, a acessibilidade e o custo da eletricidade levarão a que se viva em espaços mais pequenos, utilizados na sua totalidade, sem desperdício.
  • Tecnologia: Das finanças às opções de entretenimento, passando pelas compras e pelo uso da tecnologia, o desejo do consumidor de controlar será um incentivo para a Internet das Coisas.
  • Bem-estar: O bem-estar em casa pode será encorajado através da aplicação de tecnologia e a utilização de materiais cuidadosamente pensados.

Steve Langan acrescenta ainda que “todos nós queremos viver em casas que não sejam só bonitas mas que também sejam seguras, eficientes e eficazes, e os resultados deste estudo mostram estas melhorias em cada uma destas áreas-chave. Seguramos habitações de património elevado há mais de 75 anos e temos mais de 90 mil clientes de habitação em todo a Europa, razão pela qual termos conhecimento sobre estas mudanças ajuda a preparar-nos para os riscos emergentes e proteger casas durante os próximos 75 anos e mais além”.