De acordo com a empresa, as companhias estão a deixar de implementar processos e mecanismos de segurança adequados com a pressa de capturar o máximo de informações e obter as recompensas prometidas pela recolha dos dados.
O relatório revelou ainda que quase metade das fabricantes de bens de consumo não possui uma política clara em relação à segurança e privacidade dos dados dos consumidores e que 90% já sofreram violações de dados.
O Regulamento Geral de Proteção de Dados (General Data Protection Regulation – GDPR, na sigla em Inglês) foi projetado para gerir a segurança e a privacidade dos dados em todos os setores, impondo multas pesadas por violações de até 4% da faturação anual global de uma empresa ou 20 milhões de euros, aquele que for maior.
Apesar de ter sido criada pela União Europeia, esta legislação deverá ter um impacto global, segundo o estudo, pois aplica-se a qualquer empresa que detenha dados de clientes na Europa. O relatório estima que os fabricantes de produtos de consumo que não estejam a cumprir a lei vão estar em risco de serem penalizadas num total acumulado de 323 mil milhões de dólares, isto caso o GDPR já estivesse em vigor e se houvesse aplicação de multas no limite máximo.
O estudo “Consumer Insights: Finding and Guarding the Treasure Trove”, foi realizado com a colaboração de 300 executivos de 86 empresas de bens de consumo do mundo inteiro, com faturação global de mais de 756 mil milhões de dólares e revela um setor dividido entre a busca de valor por meio da análise dos dados dos clientes e as preocupações dos consumidores com privacidade e segurança.
Apesar da importância das percepções dos clientes, as empresas não têm sido capazes de proteger os dados dos consumidores. O relatório constatou que 46% das empresas ainda não conseguiram elaborar políticas claras e não negociáveis sobre a segurança e privacidade dos dados dos clientes.
“Apesar da data oficial para a adoção ser 2018, o impacto do Regulamento Geral de Proteção de Dados está a ocorrer muito mais rapidamente do que as pessoas imaginam, e o setor de bens de consumo parece não estar preparado. Achar o equilíbrio entre o manuseamento sensato dos dados dos consumidores, garantindo a sua segurança, e o uso das informações sobre os clientes para lhes oferecer uma melhor experiência é extremamente desafiador”, destacou Kees Jacobs, líder de Bens de Consumo & Retalho de Insights & Prática de dados da Capgemini, .
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