De acordo com a GSMA, associação global das operadoras móveis, o estudo fornece uma base de referência factual que as operadoras, responsáveis por políticas públicas e os interessados, em geral, podem usar para avaliar as oportunidades, a dinâmica competitiva e a saúde geral do ecossistema da internet.
“A cada dia, mais de 600 mil pessoas ficam on-line pela primeira vez, apoiadas por um ecossistema altamente interdependente de empresas, incluindo operadoras móveis”, diz John Giusti, Chief Regulatory da GSMA.
O executivo acrescenta que a pesquisa proporciona uma riqueza de insights sobre a natureza evolutiva da internet e das empresas que, juntas, a dirigem.
O relatório da GSMA apresenta uma visão esclarecedora sobre o desenvolvimento da internet nos últimos cinco anos. Em particular, destaca implicações importantes dessas mudanças para o setor móvel.
Cada vez mais, o valor criado pelo ecossistema da Internet é captado por provedores de serviços on-line. Em 2015, os serviços on-line representaram quase metade das receitas de todo o ecossistema da Internet (47%, 1,4 bilião de euros) sendo que, entre esses, algumas empresas estão a expandir a sua influência em todo o ecossistema da Internet por aquisição de outras empresas em outros segmentos.
O levantamento mostra ainda que embora a receita de conectividade com a internet esteja a crescer, a proporção do valor captado pelos players de conectividade está em declínio. A receita de conectividade cresceu de 199 mil milhões de euros em 2008 para 508 mil milhões de euros em 2015, mas isso representa uma participação menor do total da cadeia de valor da Internet, um declínio de 18% para 17%, com uma queda contínua esperada para 14% em 2020.
“A conectividade é o cerne do ecossistema digital, mas os enquadramentos políticos e regulatórios não foram modernizados para refletir essas novas dinâmicas do mercado provocadas pela Internet”, diz Giusti.
O relatório completo está disponível no link.