Os investimentos em serviços de Big Data devem chegar aos 112 milhões de euros em 2015. Um estudo da OBS diz que o Big Data será uma das maiores tendências deste ano e que será responsável pela criação de quase cinco milhões de empregos a nível mundial.
A Online Business School avançou, através da sua investigação, que na última década foi gerado o maior volume de informação de sempre, e que a tendência deverá estender-se pelos próximos anos. A OBS disse que em 2018 deverão registar-se 10,2 mil milhões de ligações à Internet via dispositivos móveis (tablets e smartphones).
Numa altura em que cada vez mais os dados e as informações são trocados a peso de ouro, o estudo prevê que até 2020, o PIB da União Europeia crescerá cerca de 1,9 por cento, impulsionado pelo Big Data. Este fenómeno digital, fruto da disseminação das Tecnologias de Informação e da expansão da aliança entre Real e Virtual, permite que as empresas, tendo acesso a um enorme volume de dados, possam conceber ofertas que melhor se adeqúem às necessidades e exigências dos seus clientes e criem modelos preditivos que as ajudem a evitar situações de crise, como excesso de produção ou queda de vendas.
Estima-se que, em 2015, o número de empresas que utilizam agora soluções de Big Data duplique. Em Portugal, a necessidade de adoção de soluções desta natureza não está ainda devidamente cimentada, pelo que as empresas nacionais têm ainda um longo caminho a percorrer se não quiserem perder o comboio tecnológico.
As soluções de gestão e análise dos grandes volumes de dados são consideradas, por 79 por cento das empresas, ferramentas fulcrais, na medida em que potenciam a eficiência e precisão dos processos de decisão. Já 58 por cento advoga que o sucesso está substancialmente dependente da integração destas soluções, ao passo que 36 por cento afirma que já delas faz uso.
No teatro mundial, as pequenas e médias empresas deverão, este ano, investir mais de 67 milhões de euros em computação cloud.
Ao nível intraempresarial, 78 por cento dos dados é utilizado na condução de processos de decisão estratégica, e 73 por cento alimenta os departamentos de Marketing e de Comunicação. O segmento que menos uso faz do Big Data é o dos Recursos Humanos, com 43 por cento.
De acordo com o estudo, divulgado pela Teradata, as áreas onde os investimentos em Big Data serão mais elevados são o Comércio, Saúde, Telecomunicações, Banca, Finanças, Seguros, Administração Pública, Informação e Indústria.
Dentro de quatro anos, espera-se que o volume de dados gerados por smartphones seja 63 por cento superior ao atual. Nesse mesmo período, calcula-se que a tecnologia Machine-to-Machine (M2M) aumente o volume de dados em 113 por cento.
“O Big Data é uma filosofia de negócio em que decidimos utilizar todos os dados que temos à nossa disposição em benefício da empresa”, disse José Andres García, diretor-geral da Teradata Espanha, revelando-se confiante de que dentro de três a cinco anos, “a utilização de soluções de Big Data será já uma prática comum nas empresas”.
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