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Estratégia da PT passa por cloud híbrida, escalável e baseada em SLA

A Portugal Telecom (PT) era um fornecedor “clássico” de telecomunicação. Ponto. Era. Mas já não é. Hoje, é uma empresa de TIC e, mais do que tudo, um fornecedor de serviços em nuvem. O que veio obviamente aportar uma série de desafios à empresa portuguesa. Abel Aguiar, diretor de consultoria e pré-venda cloud e data center na Portugal Telecom veio até Milão, ao Cisco Live 2015, participar num painel onde explicou quais são esses desafios e como os endereçar.

De uma coisa a PT tinha a certeza: havia que se diferenciar da sua concorrência. “A chave é ter uma oferta de nuvem empresarial escalável, baseada em SLA [service level agreement] e segura”, garantiu Abel Aguiar. E aqui, garante este gestor, as nuvens híbridas e a Intercloud vão ser o próximo passo.

Aliás, em outubro do ano passado, a PT e a Oi anunciaram publicamente uma parceria com a Cisco, com quem mantêm uma relação há já cinco anos, para integrarem o programa Intercloud o que permite à empresa lusas fornece agora Cloud Híbrida assente na Intercloud, nomeadamente no seu data centers de todo da Covilhã.

A Cisco tinha já anunciado, em março de 2014, o desejo de se juntar a parceiros-chave de todo o mundo, alargando a Intercloud a mais de 250 data centers, num total de cinquenta países, com a promessa de mudar de forma radical a forma como os serviços na nuvem são comprados, vendidos e utilizados.

Mas afinal, o que é a Intercloud? Segundo a empresa norte-americana, é uma verdadeira “cloud das clouds” global. E, continua o fornecedor, este conceito traz em si um conjunto de novas oportunidades de negócio, permitindo a ligação de clouds fragmentadas e customizadas através de um conjunto de API abertas, viabilizando a aceleração do negócio. “Aberto, seguro e totalmente interoperável, a Intercloud vem fomentar múltiplas oportunidades económicas a nível mundial, criando novas experiências de utilização de serviços cloud”.

Defende a Cisco que assim como a internet potenciou uma maior eficiência nos negócios, também a Intercloud terá o seu papel fundamental para muitos deles, ajudando empresas e consumidores a gerirem as suas aplicações e experiências digitais, com análises em tempo real, custos associados apenas ao tipo de consumo identificado, escalabilidade quase infinita e total segurança.

Com a integração no programa Intercloud, a PT passou a disponibilizar a tal oferta de cloud híbrida. Aliás, na altura a empresa avançava que este mercado será uma das principais alavancas de crescimento do cloud computing (com uma taxa de crescimento prevista de cerca de 30% nos próximos anos), pela sua criticidade nos momentos de transição do ciclo de vida de clientes cloud.

Questionado sobre que razões levaram a empresa portuguesa a optarem pela Cisco, Abel Aguiar admitiu que um deles foi claramente o facto da empresa norte-americana ter trabalhado de forma muito próxima com a operadora de telco nacional quer no desenvolvimento da oferta que na introdução dessa oferta no mercado. “Foi algo que a Cisco se propôs a fazer e que os outros não. Esta foi a primeira razão pela qual escolhemos este player”.

Susana Marvão, em Milão

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