Segundo a IDC, o alvo dos marketers das fabricantes de wearables é o consumidor com alto nível de conhecimentos tecnológicos, grande utilizador de redes sociais e “extremamente consciente do estilo.” A consultora resume em três palavras: savvy, social, stylish.
A pesquisa indica que a primeira coisa que três quartos destes consumidores (76%) fazem quando acordam é consultar o smartphone. Também fazem um uso muito regular de redes sociais, com 87% no Facebook e 29% a consultar o seu perfil de hora a hora. Mais de metade reporta FOMO – fear of missing out, o receio de estar a perder alguma coisa importante quando não vão às redes sociais (54%).
O interesse em wearables é elevado: 74% consideram que se trata de uma tecnologia “excitante” e 71% acreditam que é a “próxima grande coisa” na tecnologia. Dois terços (65%) acreditam que estes aparelhos trarão um “impacto positivo” ao quotidiano.
“Ainda estamos na fase incipiente do mercado dos wearables e isso dá às empresas no ecossistema a oportunidade de agarrarem a atenção [dos consumidores] e quota de mercado”, analisa Ramon Llamas, diretor de pesquisa da equipa de Wearables da IDC. Os consumidores estão a gravitar para estes aparelhos porque as empresas de tecnologia foram pioneiras e impulsionaram o mercado, considera o especialista. Agora, “o que será interessante de observar é como as marcas de tecnologia vão associar-se a empresas não-tecnológicas para desenvolverem novas aplicações, ou como as não-tecnológicas conseguem competir neste espaço.” A pesquisa, diz, mostra interesse em ambas.
Uma das conclusões do relatório é que o estilo pode ter um papel mais importante que o considerado anteriormente – por exemplo, terá sido o aspecto de cyborg que condenou a primeira versão dos Google Glass?
As respostas dos consumidores em torno do que vestem e usam apresentam níveis elevados de cuidado, incluindo os acessórios – óculos, relógio e joias.
“Os consumidores com intenções de compra são muito entusiastas em relação aos wearables, mas têm hesitado na compra de um aparelho”, comenta Allan Fromen, vice-presidente e parceiro de consultoria da unidade Global Buyer Behavior Practice da IDC. “Isto significa que as empresas ainda não descobriram o segredo de como oferecer algo que é ao mesmo tempo funcional e na moda. Visto que estes consumidores são altamente conscientes do estilo, as empresas têm claramente de se focar na parte estética do seu produto, talvez ainda mais que nas funcionalidades.”
É uma análise um pouco desconcertante, por exemplo, para uma marca como a Apple – que colocou muito ênfase na estética do Apple Watch e inclusive tem modelos com ouro de 18 quilates.
Ainda assim, o relatório identifica a Apple como a marca preferida destes consumidores no que toca a relógios inteligentes (52%). No vestuário inteligente a preferida é a Nike (40%), nas pulseiras de fitness ganha a Fitbit (37%) e nos óculos a Google (36%).
Uma infografia com os principais indicadores do relatório está disponível aqui.
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