Estas são as pulseiras inteligentes da Martian

Denominada “Wysh”, esta pulseira inteligente tem vários designs intercambiáveis e ouro de 18 quilates. Resulta de uma parceria entre a Martian e a marca indiana PC Jeweller, o que explica o estilo dos designs. Nikhilesh Govil, presidente da PCJ, explicou à Bit que a ideia é ter uma joia que dobra como wearable sem que tal seja visível.

Tal é possível porque a pulseira não tem visor e aperta-se como uma joia tradicional. As funcionalidades básicas são os alertas de mensagens e de telefonemas, mas talvez mais interessante que isso é a monitorização do exercício físico e do sono – sem precisar de usar uma pulseira desportiva que denuncia o seu propósito. Esta é uma das áreas mais saturadas no segmento de wearables, que este ano ultrapassou a dimensão das pulseiras e esteve em grande nas tshirts, soutiens de desporto e outros items de vestuário com sensores.

Talvez as consumidoras pensem duas vezes antes de ir ao ginásio com uma pulseira de ouro, mas a monitorização de exercício intenso não é o seu intuito; servirá mais como um monitor da atividade física diária e do número de passos dados.

Além disso, as duas empresas planeiam lançar um acessório que se pode colocar no pulso de uma criança e que estará ligado à Wysh, alertando caso ela se afaste em demasia. O preço no retalho será de 199 dólares para as versões banhadas a ouro, indica Govil.

A parceria com a PCJ é apenas uma de várias, sendo que esta não foi a única linha de joias mostrada na CES 2016. Outro wearable interessante foi um relógio “híbrido” virado para o mercado feminino, que faz parte da linha Kindred Vip. Resulta de uma parceria com a Seiko e terá preços de retalho entre os 250 e 299 dólares. Uma boa notícia é que, ao contrário de versões no passado, é possível descarregar a aplicação da Martian para iOS (além de Android), permitindo ligar os smartwatches também aos iPhones da Apple.