As práticas de ciberespionagem estão exponencialmente a crescer, em número e em sofisticação, e grupos e entidades governamentais da Europa de Leste são um dos principais atores desta catastrófica tendência.
O anual Relatório de Investigação de Violações de Dados da Verizon revelou um incremento contínuo nas atividades de espionagem cibernética e de criminalidade digital.
O estudo avança que 49 por cento dos incidentes de espionagem detetados em 2013 foram atribuídos à China e a outros países do Oriente asiático.
A Europa de Leste foi, contudo, suspeita de ter sido responsável pela orquestração de 21 por cento das quebras de segurança.
Estes dois locais, univocamente, foram os mais ativos de toda a amostra escrutinada na investigação. Mais de 50 por cento das informações obtidas por estes países provieram de vítimas norte-americanas.
No entanto, de acordo com os redatores do relatório, foi impossível identificar os culpados de cerca de 25 por cento das investidas cibernéticas.
Embora em apenas um ano o total de incidentes de segurança tenha triplicado, comparativamente aos valores apresentados no relatório de 2013 da Verizon, a emergência de novas fontes de dados constituíram a força motriz desta tendencial ameaça.
Mesmo quando apenas se equacionam as já bem conhecidas emissoras de informação e fatores de influência patentes na investigação do ano passado da Verizon, observa-se ainda um incremento irrefutável das atividades de cibercrime.
Apesar da grande maioria das práticas de ciberespionagem ter sido atribuída a entidades governamentais, não se pode deixar de referir que uma percentagem algo significativa foi da responsabilidade de organizações criminosas.
Adivinha-se que grande parte das informações furtadas sejam vendidas pelos cibercriminosos aos governos.
Bryan Sartin, investigador da Verizon, afirmou que nos dias de hoje assistimos a uma sublime fusão entre o tradicional criminoso organizado e os praticantes de espionagem digital.
Podemos, então, apontar uma relação simbiótica entre as organizações de crime cibernético e o corpos governativos, líderes que deveriam ser os campeões dos seus povos e zelar pela sua privacidade e segurança. Ainda assim, não podemos evitar um certo pesar ao pensar que a maior parte desta apocalítica e crescente propensão para o cibercrime e para o roubo de informação pessoal, para fins não moralmente ambíguos mas condenavelmente reprováveis, é instigada e financiada pelos próprios líderes das nações.
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