ESPECIAL | NetApp: Empresas nacionais já veem a segurança como uma das principais preocupações

Com a cada vez maior adoção de soluções em que os datacenters das empresas estão distribuídos por múltiplos sites – algumas vezes sendo esses sites de empresas externas à sua – as companhias procuram hoje formas de se proteger. E apesar de adoptarem arquitecturas de datacenter distribuídas querem garantir a confidencialidade e privacidade dos seus dados, diz Daniel Cruz, territory manager NetApp Portugal.

De resto, com o advento da cloud, o perímetro do datacenter passou a ser muito mais alargado com um constante fluxo de dados, alguns deles confidenciais, entre vários datacenters. “Este facto obriga não só as empresas mas também os cloud providers a uma preocupação acrescida e conjunta em termos de segurança”, diz o responsável.

a IoT “acrescenta ainda uma camada de complexidade adicional que se materializa com tudo a comunicar com tudo – como se consegue garantir que dados são transferidos entre devices e como garantir sobretudo que alguns dados não o são pelo seu nível de confidencialidade”. Este desafio, diz Daniela Cruz, levanta novas questões que as áreas de segurança corporativa começam agora a ter em conta.

Apesar de tudo, diz o responsável, grande parte das empresas já têm noção da criticidade e do valor dos seus dados encarando a sua protecção como um dos principais drivers de actualização das suas arquitecturas de datacenter.

“As empresas em geral estão sempre preocupadas com a segurança externa, mas está provado que as principais ameaças à segurança das companhias parte de dentro, continuando este a ser um dos principais pontos a ter em atenção quando é feita uma análise das vulnerabilidades de uma empresa”.

Hoje, Daniel Cruz explica que muitas empresas continuam a ser muito restritivas nos devices suportados internamente criando algumas barreiras ao BYOD (Bring Your Own Device) devido a não estarem preparadas em termos de segurança para esse tipo de conceito.

As principais dúvidas colocadas à NetApp são no âmbito da protecção de dados em ambientes estendidos de cloud híbrida onde existem fluxos elevados de dados entre a sua cloud privada e as varias clouds públicas. “Como é natural, a tecnologia já o permite fazer de uma forma simples e com total garantia da protecção da informação”.

Daniel Cruz acredita que, hoje, as empresas nacionais já veem a segurança como uma das principais preocupações tendo esta componente uma fatia significativa dos orçamentos de TI.