Categories: Segurança

ESPECIAL | Microsoft: segurança da informação é um papel de todos

A segurança é uma preocupação crescente nas empresas. E, diz Sandra Miranda Ferreira, que cada vez mais se verifica o aparecimento de lugares de responsável pela segurança da informação em posição de destaque nas organizações, assim como investimentos específicos nessa área. “Em termos de competências, é uma área onde se estima que a procura vá rapidamente exceder em muito a oferta, e urge criar recursos qualificados no mercado que venham suprir esta lacuna, sob pena das empresas portuguesas perderem competitividade no mercado global”.

De resto, segurança, privacidade e conformidade são as três grandes questões levantadas pelos clientes Microsoft que, para 2016, espera que o mercado de segurança traga “inovação tecnológica, maior sofisticação dos ciberataques, novos desafios na proteção transfronteiriça do ciberespaço, maior tensão entre a privacidade da informação e a segurança dos cidadãos e estados”.

Para esta responsável, o uso da cloud veio democratizar o acesso à tecnologia dentro e fora das empresas e tornar mais simples a sua utilização, que agora vai muito para lá dos utilizadores ditos técnicos. “Veio transformar negócios e potenciar a inovação de forma disruptiva, num contexto onde a legislação vigente foi produzida antes da cloud ter as potencialidades e a expressão que tem hoje”.

Sandra Miranda Ferreira garante que Internet das Coisas basicamente veio criar um novo paradigma. “Incidentes de segurança com IoT não se limitam à extração de informação ou à interrupção de serviços online, podem criar danos físicos, como por exemplo tomando controlo de carros, edifícios, máquinas…”

E num mercado digital, a informação é o ativo crítico no aumento de competitividade das empresas. “Os negócios que já nasceram digitais assumem isto como premissa. No mercado em geral assiste-se a uma crescente maturidade das estratégias de tratamento da informação como ativo crítico”.

Estão as empresas adequadamente a suportar o conceito BYOD? Diz Sandra Miranda Ferreira que é outra área onde a maturidade no mercado tem vindo a aumentar, mas onde ainda há um caminho longo a percorrer. “As políticas integradas de BYOD juntam as áreas de TI, recursos humanos e jurídica das empresas para endereçar os novos riscos colocados por equipamentos não controlados pela empresa (como software vulnerável, acessos por terceiros, aplicações com adware e spyware, entre outros)”.

Susana Marvão

Jornalista especializada em TIC desde 2000, é fã incondicional de todo o tipo de super-heróis e da saga Star Wars. É apaixonada pelo impacto que as tecnologias têm nas empresas.

Recent Posts

Carris Metropolitana tem novo website mobile-first

Depois do lançamento da app, o site surge agora com novas funcionalidades e mais transparência…

2 dias ago

Bit2Me STX inicia testes Sandbox para bolsa de valores blockchain

O Bit2Me STX é uma das primeiras infraestruturas do mercado financeiro blockchain destinada a operar…

3 dias ago

150 mil euros para promover a inovação na Indústria

Bolsa Jorge de Mello é dirigida a investigadores em Portugal e visa impulsionar a investigação…

3 dias ago

UCP é reconhecida como a instituição universitária mais empreendedora em Portugal

O ranking reconhece e destaca o papel crescente das universidades na promoção do empreendedorismo em…

7 dias ago

Visa vai equiparar criadores de conteúdo a PME

O objetivo desta medida é o crescimento económico e o acesso a pagamentos online seguros…

1 semana ago

MEO Empresas lança acesso à internet com velocidades simétricas de 100Gbps

Este novo serviço é especialmente indicado para fornecedores de conteúdos e sites transacionais que procuram…

1 semana ago