O tema governança é, hoje, a principal dúvida das empresas quando pensam a sua abordagem ao cloud computing? Que outras dúvidas assolam os vossos clientes?
As questões relativas à privacidade, redundância, segurança e localização geográfica dos dados. O facto dos dados ficarem fora do espaço físico e controlo visual do proprietário ainda é algo de novo que temos que nos habituar, ficando sempre com uma perceção de segurança e especialmente privacidade.
Por exemplo, existem normas suficientes para suportar o movimento de dados de uma plataforma de cloud computing para outra?
É um trabalho continuo para regularizar a privacidade e segurança de informação. Para além disto, tem as situações relativas da localização onde está alojada a cloud e normas legais desse país.
A IDC (International Data Corporation) divulgou uma pesquisa na qual expressa que no primeiro trimestre do ano passado os investimentos globais em cloud eram cerca de 26%, enquanto que o mesmo número, quando se trata de investimentos na infraestrutura física, aumentaram 6,1%. Confirmam esta tendência?
O nosso negócio core não é cloud computing, mas providenciamos esse serviço ao que temos notado um crescimento relativo desde o inicio de 2015. Especialmente quando é necessário comprar uma nova infraestrutura ou expandir a estrutura informatica atual, a cloud computing é uma alternativa interessante.
As consultoras advogam ainda que a adoção da nuvem em larga escala e a concorrência entre os fornecedores das tecnologias tem diminuído o custo da nuvem privada. Corroboram esta opinião?
Sim, tem diminuído muito. Para além disso, existem várias ofertas ajustadas a várias dimensões e necessidades de processamento dos operadores. A tendência é cada vez mais pagar o que consome, uma estrutura de custo variável e alinhada com a utilização da infraestrutura da cloud.
O que tem vindo a mudar, em Portugal, na adoção do cloud computing por parte das empresas?
As empresas têm um custo escalável às suas necessidades e flexível às circunstancias atuais da empresa. Tem uma garantia de acessibilidade e redundância que torna aliciante esta alternativa.
Mais do que uma guerra pelas infraestruturas, agora vamos ter uma verdadeira luta pelas aplicações?
O sistema SaaS (software as a service) também está em crescimento, ao que para além do serviço de utilização de uma infraestrutura, também pode utilizar o próprio software como um serviço. As software houses têm avançado com com este tipo de opção, em altenativa da simples aquisição para dar resposta a esta tendência.
O que distingue a vossa abordagem à cloud dos restantes players?
Foi feito um investimento num cloud privada para providenciar um erviço personalizado aos nossos clientes totalmente adaptado às exigencias do ERP PHC que comercializamos.
Que percentagem do vosso negócio é já conquistado através deste modelo?
Á volta de 2% da nossa faturação. As pessoas estão a mudar à medida que é necessário reinvestir em novo hardware e software.
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