“Face ao primeiro, crescemos em valor e número de negócios quer na base instalada quer em cross e upselling. Reforço dos sectores da Banca, Seguros, Energia e novos negócios, mas sobretudo no desenvolvimento de novos parceiros”.
Segundo, diz Fernando Braz, a necessidade de interpretar e dar significado ao Big Data, o que a empresa chama de Big Data Analytics. “Com o aumento dos dados provenientes da Internet of Things, da informação não estruturada das redes socias, e de múltiplas fontes estamos a duplicar cada ano o volume de dados. Hoje, a necessidade é analytics. Fazemos isto desde a nossa fundação”.
Por fim, as pessoas que fazem a diferença. “Continuarmos a ser uma das melhores empresas para se trabalhar. Nós somos uma empresa analítica. Somos uma empresa de Data Scientists”.
Em termos de negócio, e quando comparado com 2014, Fernando Braz admite ter havido mudanças significativas, nomeadamente em termos de parcerias, com o aumento do número de parceiros locais e internacionais, quer tecnológicos quer de consultoria. “Por último a capacidade tenológica analítica da nossa oferta que permite gerir a complexidade do Big Data, IoT com o streaming de dados e o analytics em tempo real. Foi uma mudança profunda no caminho de oferecermos cada vez mais soluções que melhorem a tomada de decisão das organizações”.
Já no que diz respeito ao mercado, Fernando Braz destacou basicamente a “dimensão” em vários aspetos. Primeiro, na capacidade do SAS em colaborar com diferentes sectores, desde a Banca, Seguros, Telecomunicações, Energia e até aos Gestão Hospitalar, para responder de forma estratégica a aspetos como o governance, gestão de risco, integração e gestão de informação, conhecimento de cliente e combate à fraude.
Depois, na dimensão tecnológica, sobretudo “a nossa capacidade de gerir dados criados pelo Big Data e IoT. A capacidade de carregamento, gestão e armazenamento de informação. As nossas tecnologias de data loading, streaming e de integração com o hadoop respondem a esta oportunidade”.
Mas mais: destacou ainda a capacidade de analisar os dados digitais. Responder a questões fundamentais para os decisores: O quê? Quem? Quando? Onde? Como e Porquê?.
E por último, a capacidade de reposta em tempo real (real time decision) com e através de machine learning. “A capacidade de em tempo real analisar o perfil de cliente, a probabilidade de abandono, de aquisição, o risco associado, o valor de cliente atual e futuro, os canais de interação e de compra (omni channel) e a jornada digital do cliente. Mas sobretudo a previsão de forma a otimizarmos as ações no futuro”.
O primeiro grande momento que Fernando Braz enalteceu em 2015 foi o SAS Fórum. “Hoje é um dos maiores eventos nacionais das TIC. Mais de 900 pessoas. Um ambiente que permite não só a partilha de clientes, mas o networking com pares e a discussão de temas mais globais com especialistas nacionais e internacionais. Hoje, o SAS Forum é analytics no seu núcleo. Mas é mais do que isso: uma forma diferente de aprendermos e relacionarmos com questões de vanguarda e estratégicas para as organizações”.
O segundo momento foi o crescimento da empresa, a inovação tecnológica e a capacidade analítica aplicada ao Big Data e ao IoT.
Por último, a notória recetividade dos parceiros e do mercado às questões analíticas. “Hoje, temos um grupo de parceiros e de clientes de excelência que desenvolvem o que há de melhor, em termos nacionais e internacionais, na área analítica aplicadas a diferentes áreas e sectores”.
Por tudo isto, 2016 vai ser um continuar do caminho traçado. “Tecnologia analítica de vanguarda, pessoas e parceiros de forma a melhorarmos cada vez mais a capacidade dos nossos clientes responderem antecipadamente e no tempo oportuno aos desafios colocados. O ano se 2006 será de consolidação e crescimento, mas também de reflexão para nos adaptarmos de forma rápida, nós e os nossos parceiros, a um mercado em constante mutação”.
Para alcançar tudo isto, a empresa conta com a experiência acumulada, relação com os protagonistas do mercado: clientes; parceiros, líderes de opinião, entidades reguladoras e universidades. “Mas sobretudo com as melhores pessoas e o maior investimento em I&D do sector”.
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