“Foi um ano de desafios ainda maiores para os nossos clientes e parceiros que tiveram que, muito rapidamente, mudar a forma de pensar as TI, para adaptar o negócio às exigências e circunstâncias de um mundo digital”. E mais. Para esta executiva, 2015 foi o ano da transformação do negócio e, consequentemente, das Tecnologias de Informação. “Esta disrupção leva as TI essencialmente a deixar de ser um braço armado, para passar a ser o motor da inovação”.
Em termos de negócio e em termos gerais, os objetivos eram os mesmos e foram alcançados, diz Isabel Reis. “Consolidar a nossa posição no mercado, continuar a ganhar novos clientes, desenvolver o negócio através dos nossos parceiros e aumentar a quota de mercado. As mudanças mais significativas foram na forma de abordar o mercado, para responder aos novos requisitos. Lançamento de nova oferta, nova concorrência, budgets ainda mais reduzidos e necessidade de adaptar o negócio a toda esta realidade”.
No mercado em geral, a executiva salientou a utilização da cloud como praticamente um standard na vida das empresas. Mas também a necessidade de automatização, o aumento exponencial do volume de dados e a dificuldade das empresas em gerir esta realidade e o focus em tirar valor destes dados para o negócio. Referiu ainda a clara transformação dos departamentos técnicos em provedores internos de serviços e a necessidade de responder muito rapidamente às necessidades de um negócio cada vez mais digital e mais dinâmico.
No que diz respeito à EMC, as notícias não podiam ter sido muito melhores já que obteve o índice de crescimento mais rápido da história de sempre com as vendas da oferta de All Flash array da EMC – XtremIO. “A consolidação da oferta da Federação e o anúncio do merge com a Dell” foi outro dos marcos no 2015 da EMC que Isabel Reis destacou.
Para 2016, a responsável pelo negócio em Portugal conta com um ano com ainda mais desafios. “Muitas das organizações que este ano estavam a repensar os seus sistemas de informação, para o próximo vão iniciar o seu processo de transformação”. Ou seja, as expectativas são de mudança a todos os níveis, incluindo interna da própria EMC, com o aumento da oferta, o reforço da nova mensagem, um portfolio mais alargado e a possibilidade de endereçar um numero ainda maior de organizações. “Vai ser um ano de continuação da transformação das TI. Do ponto de vista de resultados, esperamos continuar a crescer”.
Em se baseiam essas expectativas? “Nos requisitos dos clientes, na realidade do mercado a nível de aumento do negócio digital, da necessidade dos clientes em transformar as TI para dar resposta à transformação do negócio, a necessidade de automatização e disponibilização quase imediata de recursos a nível interno, nos estudos de mercado, mas principalmente no que nos dizem os nossos clientes em todo o mundo e de todas as indústrias”.
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