Para este executivo, foi também o ano de afirmação da BQ como empresa tecnológica e de renovação da identidade gráfica, através de uma nova imagem e posicionamento, que reforçou a essência e personalidade da marca e do espírito que a empresa promove. “Terminámos o ano com o lançamento de seis novos produtos”.
“O ano de 2015 representou uma grande evolução em relação a 2014, foi um ano de forte aposta na internacionalização da marca e assistimos a uma verdadeira transformação digital nas nossas vidas e nas empresas”, disse Rodrigo del Prado.
O diretor congratula-se pela empresa ter realizado o primeiro evento para um público diversificado, desde parceiros, distribuidores, media a colaboradores que acabou por ter uma amplitude global, com a presença de diversos países como Portugal, Espanha, Itália, França, Alemanha, Áustria, Rússia e Reino Unido.
Houve ainda o primeiro Open Day BQ realizado em Madrid no passado mês de outubro, onde a tecnologia surgiu como protagonista. “Significou um salto em frente no processo evolutivo da empresa, que registou nos últimos dois anos um crescimento exponencial no mercado português, espanhol e no seu plano de expansão de comprometimento global”.
Ou seja, Rodrigo del Prado admite ter sido com sentimento de dever cumprido que ficaram com a concretização de 500 participantes provenientes de diversos países europeus, com foco sobretudo em Espanha e Portugal. “Foram apresentados seis novos produtos que ampliam o nosso portfólio de dispositivos multimédia, impressão 3D e robótica educativa, todos concebidos a 100% na Europa, assim como, o nosso primeiro projeto de Internet das Coisas tendo servido de palco, à apresentação de alguns dos nossos projetos desenvolvidos no Departamento de Inovação”.
Rodrigo del Prado sustentou assim que o objetivo foi alcançado pelo facto de terem tido a possibilidade de transmitir os principais valores da BQ, posicionando a educação como chave fundamental no desenvolvimento de uma nova sociedade na qual a tecnologia é um meio e não um fim. “Este evento foi especial porque surgiu num momento especial da empresa que assinalou o seu quinto aniversário. O crescimento que se verificou nos últimos anos fez-nos querer dar mais relevância à nossa marca para que nos ajude a transmitir a filosofia que partilhamos com os cerca de 1200 colaboradores que fazem parte da BQ”.
Rodrigo del Prado considera que relativamente ao mercado, as grandes alterações é que nos últimos doze meses as empresas pediram soluções de consumo com características especiais, nomeadamente ao nível de segurança e de ecossistemas de BYOD. “A impressão 3D é um segmento da BQ com presença em mais de 50 países em todo o mundo. A impressão 3D é uma tecnologia de futuro com aplicabilidade na vida quotidiana e em áreas muito especializadas e essenciais como, em próteses médicas com sensores biométricos, vestuário, maquetes de arquitetura até aos simples brinquedos para os nossos filhos”.
Questionado sobre quais os grandes “momentos” que destacaria nestes 12 meses, o executivo salientou que todos os anos a empresa tem como meta lançar novos produtos e conferir inovação aos lançamentos. E, de facto, considera que este ano superaram as expectativas ao lançar seis novos produtos. “Destacamos o crescimento da empresa através da abertura de vários novos mercados, a mudança da identidade visual e o papel central do ecossistema educativo no posicionamento de marca e o Open Day. Continuaremos, no entanto, a aposta pela cocriação e pela educação para a qual temos a certeza que este tipo de eventos nos ajuda a cimentar e reforçar mensagens”.
No ano que agora está a terminar, Rodrigo del Prado diz já ter sido evidente a transformação digital na vida humana e nos negócios. Prevê o diretor que em 2016 se assista a uma verdadeira revolução com a IoT.
“Consideramos que os maiores desafios tecnológicos que irão marcar o próximo ano serão a educação tecnológica e a IoT. O objetivo da BQ foi sempre educar as pessoas relativamente às tecnologias que as rodeiam, daí termos apostado na criação de um ecossistema. Dos e-readers em 2010, rapidamente evoluímos para uma empresa de dispositivos móveis em 2013 e em 2014 começámos a apostar forte na impressão 3D bem como, na robótica. Estes produtos fazem parte de uma estratégia delineada em que os produtos precisam uns dos outros para que as pessoas possam perceber como se faz e cria tecnologia. Começamos a construir esse ecossistema baseado na educação”.
O objetivo da BQ é posicionar a educação como chave fundamental no desenvolvimento de uma nova sociedade na qual a tecnologia é um meio e não um fim. “O projeto educativo da BQ entende que a educação tecnológica deve necessariamente assentar em três pilares: hardware; software e design. Com base nessa premissa é criado um ecossistema em que as crianças usam hardware, aprendem a programá-lo e também possam ser capazes de perceber as estruturas que abrigam o hardware através de impressoras 3D”.
A empresa acredita ainda na cocriação, no Open Source, no “espírito maker” e também no papel importante que a impressão 3D tem na educação ao permitir materializar as ideias abstratas e contribuir para a estruturação da mente no desenvolvimento de conceitos. “Esta filosofia reflete-se no nosso ecossistema 3D de impressoras e scanners”.
Por outro lado, a IoT está a revolucionar a forma como interagimos como os objetos e a BQ insiste em fazer parte dessa mudança. “E queremos fazê-lo com um elemento fundamental à vida: a luz. O Halu é um projeto que levou dois anos a ser concretizado quando habitualmente levamos em média nove meses em cada novo equipamento. É uma espécie de homenagem ao ano internacional da luz que assinalamos em 2015 e o início de algo novo que só o futuro dirá e que deixamos em aberto para o próximo ano”.
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