A maior fabricante global de equipamentos para telecomunicações bateu as previsões esperadas para as receitas e os lucros no segundo trimestre deste ano.
A companhia também informou que as operações nos Estados Unidos se estabilizaram após quase três trimestres de sucessivos declínios.
As operadoras de telefonia móvel localizadas na América do Norte, que correspondem a quase um quarto do volume de negócios mundiais da Ericsson, praticamente concluíram a construção das últimas redes 4G nos três países da região: Canadá, México e Estados Unidos.
O que significa que fornecedores precisam agora focar na atualização de partes congestionadas das redes já existentes e implantadas por lá. A sueca teve lucro operacional de 3,6 bilhões de coroas, o que equivale a US$ 417 milhões, ante as 4 bilhões de coroas, ou os US$ 463 milhões, faturados um ano antes.
Ainda que o resultado tenha sido menor entre um ano e o outro, ele veio acima das 2,8 bilhões de coroas, ou US$ 324 milhões esperados por analistas de mercado e pelo próprio quadro administrativo da empresa para o período.
“Nós vemos estabilização”, declarou o presidente-executivo global da Ericsson, Hans Vestberg, sobre os negócios nos Estados Unidos. Ele acrescentando ao sinalizar que a corporação “opera em um nível menor do que comparado ao ano passado”. Ele não quis estipular quando as vendas nos EUA poderão se recuperar.
A empresa sueca também reportou aumento nas vendas de redes 4G na China, onde se encontram em franca expansão, assim como o aumento da demanda na Índia, no Oriente Médio e no sudeste asiático, este último, que compensou os fracos rendimentos advindos do Japão, uma das redes mais maduras do mundo.
É no país, aliás, onde a empresa já acelera os testes com redes 5G, considerada a substituta das atuais redes Long Term Evolution (LTE) de quarta geração em um período que compreende cinco anos, até 2020.
A Ericsson anunciou a ampliação da longa parceria com a SoftBank Corporation, um dos operadores de telefonia móveis líderes no Japão, com o desenvolvimento de testes de campo conjuntos para a tecnologia 5G na capital do país, Tóquio.
As duas empresas vão cooperar no desenvolvimento e estudo de casos de utilização e implementação das redes ultrarrápidas do 5G, que ainda deve ser avaliada para aumento de performance de componentes chave da tecnologia como macro cells, small cells, antenas de transmissão indoor e cabos de fibra ótica, por exemplo.
Os testes 5G pretendem revelar os limites das taxas de transferência ultrarrápidas de dados e latências consideradas baixíssimas em diferentes bandas de frequência.
Segundo o vice presidente sênior da unidade de redes móveis da SoftBank, Hideyuki Tsukuda, a pesquisa realizada com a parceria pode melhorar as redes para o benefício dos usuários finais. “Estamos muito interessados na evolução do 5G e nas novas aplicações MTC (comunicação tipo máquina)”, contou.
Já para o presidente da Ericsson Japão, Yossi Cohen, “à medida que as indústrias sofrem rápidas transformações, o 5G tornar-se-á num componente integral deste movimento rumo à uma ‘Sociedade em Rede”, finaliza.
*Amauri Vargas é jornalista da BIT no Brasil
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