David Afonso: Foi a pensar nas restrições orçamentais destas pequenas empresas, muitas delas a dar os primeiros passos, que adotamos nesta nova oferta um modelo comercial em regime de subscrição, retirando da frente a necessidade de um investimento inicial e permitindo maior flexibilidade em função da evolução do negócio.
De que forma é que o Starter se enquadra na estratégia de democratização tecnológica da Primavera?
A Primavera foi a primeira empresa em Portugal a disponibilizar uma solução gratuita para faturação e gestão de clientes (Primavera Express). Na base desta decisão esteve, precisamente, a democratização do software de gestão. Desta forma, a Primavera possibilitou o acesso a estas ferramentas a todas as organizações, evitando que a questão financeira representasse um entrave. A nova oferta Starter surge como a evolução natural, permitindo às empresas evoluir nos seus sistemas de informação com total naturalidade e transparência, na medida em os dados são totalmente migrados. É também a porta de entrada para pequenas organizações que, ainda assim, necessitem de um sistema mais evoluído funcionalmente.
Considera que o tecido empresarial de PME e startups em Portugal tem ainda muitas arestas para limar ou está num bom caminho, em termos de processos de gestão e crescimento de negócio?
Existe hoje uma nova geração de empreendedores mais informada (e formada), por um lado e, por outro, estruturas de incubação de startups que ajudam estes novos projetos em domínios como a gestão, captação de investimento e apoio jurídico, permitindo que estas novas estruturas empresariais nasçam com outras condições para poderem vingar. É um caminho que vem sendo feito há algum tempo e que se tem intensificado nos últimos anos. Considero, por isso, que há progressos assinaláveis.
Do ponto de vista da Primavera BSS, de que forma podem estes negócios adquirir mais força para, posteriormente, adquirirem maiores dimensões?
A receita, dependendo muito do tipo de negócio, tem alguns ingredientes que ainda assim são comuns. Antes de mais, é condição necessária que os produtos ou serviços tenham elementos de diferenciação para se afirmarem num mundo cada vez mais competitivo. Depois, garantida a prova de conceito, é necessário o acesso a capital para acelerar. E o capital pode ter naturezas muito distintas. Desde capital “puro” (sem know-how) a capital que inclua know-how capaz de ajudar a fazer crescer o negócio (ex. business angels).
Quais as perspetivas da empresa para o final de 2015, relativamente ao crescimento do negócio no mercado português?
Num mercado em que a Primavera tem uma posição de liderança, o crescimento é um desafio permanente, sobretudo quando não abdicamos de querer crescer de forma expressiva (a dois dígitos) e nem sempre o contexto económico é o mais favorável.
Temos conseguido atingir esse objetivo e este ano, tudo indica, não será diferente.
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