Este ano, dos 4,8 milhões de euros de volume de negócios, cerca de 5% serão conquistados extrafronteiras. Mas Paulo Veiga quer mais. Para 2017, estima que este 5% passem a 15. E a Polónia e Roménia deverá ajudar a conquistar este objetivo.
Preveem uma faturação de 4,8 milhões de euros para este ano. Vão conseguir atingir esta meta ou de alguma forma teve de ser ajustada?
À data de hoje, o volume de negócios previsto em orçamento será ultrapassado. O segundo semestre do ano está a decorrer com as nossas melhores expectativas, mas mais do que superar os 4,8 milhões de euros queremos manter a rentabilidade e isso está também assegurado.
Atualmente que presença internacional têm?
Atualmente somos exportadores de serviços de BPO (Business Process Outsourcing). Isto é, temos alguns clientes que são multinacionais e que utilizam a nossa companhia para efeitos de serviços partilhados, nomeadamente acounts payable e personal expenses.
Temos sido também subcontratados para serviços com BPO no estrangeiro e temos alguns NDA assinados com vista à aquisição de capital de empresas congéneres, em particular na Polónia, mercado eleito para a internacionalização da EAD.
Qual a vossa estratégia de internacionalização? Parceiras ou têm realmente escritórios físicos e funcionários alocados à empresa?
Na Polónia temos uma empresa portuguesa de consultores com presença em Varsóvia.
Esta presença internacional é responsável por que fatia do negócio global?
Atualmente, a internacionalização representa menos de 5% para o negócio da EAD. Contudo, para o ano, com a perspetiva de chegar a acordo em algumas das parcerias estimamos que aumente para 15%.
Qual o mercado mais interessante que atualmente abordam?
Sem dúvida o polaco. Há uma forte presença de grupos económicos nacionais e estamos perante uma das economias com maior potencial de crescimento, com boas infraestruturas e recursos humanos jovens e qualificados.
Quais os próximos mercados a trabalhar e porquê?
Além do polaco, estamos a olhar para o mercado romeno. Trata-se de uma economia menos desenvolvida, mas também com um potencial interessante.
Atualmente quantos colaboradores tem a empresa e maioritariamente com que valências?
A companhia tem cerca de 100 colaboradores. Em termos de valências existem duas grandes áreas: temos um departamento de tecnologias da informação com oito colaboradores, sendo quatro deles engenheiros. Por outro lado, temos vários especialistas e doutorados em ciências documentais. Dessa forma, e em equipa, temos um conhecimento e visão integrada do que é a gestão da informação e conhecimento nas organizações.
Quais os principais desafios que o vosso mercado tem encarado nos últimos dois anos?
Sem dúvida o desafio da inovação e o de fazer mais e melhor com menos. É isso que os nossos clientes nos pedem e executamos. A inovação está no nosso ADN, sabemos que ela é fundamental para o nosso sucesso. Fazer mais com menos é igualmente desafiante e como tal temos grupos de trabalho permanentes na procura das melhores soluções internas para clientes em termos de eficiência e eficácia.
E quais os desafios que preveem irem existir num futuro próximo?
A ligação do mundo físico/analógico ao digital. O nosso objetivo passa por responder de forma eficiente à explosão da informação digital. Seja por desmaterialização, seja pelo surgimento dos documentos nado-digitais, os profissionais das ciências da documentação têm hoje desafios únicos. Afinal somos seres analógicos e habituais ao papel, portanto como usar da melhor forma as novas tecnologias? É essa questão que abordamos nas soluções desenvolvidas.
Do vosso portfólio, qual o produto que mais contribuiu para o volume de negócios?
Temos dois produtos/serviços estrela: os serviços de BPO, onde incluímos as soluções de gestão documental na cloud e digitalização e os serviços tradicionais de custódia física de documentos. Estes dois serviços representam 80% do volume de negócios.
O desenvolvimento é vosso? Com capital humano português?
Sim, usamos o capital humano para o desenvolvimento aplicacional e esse é essencialmente português. Gostamos de ser detentores das nossas aplicações, pois isso permite-nos de uma forma rápida sermos ágeis em temos de respostas às necessidades de clientes.
Qual o cliente-tipo da EAD?
O nosso cliente-tipo são todas as organizações com ineficiências no âmbito da gestão documental. Essas ineficiências que podem ir desde a não obtenção de documentos necessários em tempo útil até situações de perda de documentos ou de informação. Essencialmente, estamos a falar de bancos, empresas de telecomunicações e utilities, seguradoras, hospitais, gabinetes de advocacia, autarquias, consultoras, empresas industriais e de serviços.
EM 2015, a empresa de Palmela faturou mais de 4,5 milhões de euros o que, face ao ano de 2014 (4.479.812 milhões de euros) significou uma subida de 2% do seu volume de vendas.
Metade do volume de negócios alcançado recaiu sobre a Custódia e Gestão de Arquivos Intermédios, num total de 2.263 milhões de euros, seguindo-se o Digital Service Bureau (digitalização de documentos), que representou 24% do volume de negócios (1.052 milhões de euros) e a Gestão de Arquivos Ativos (dez por cento, 453 mil euros).
Só no ano passado, a EAD diz ter digitalizado qualquer coisa como 20 milhões de documentos, num total de 19.698.067 documentos, mais 25% do que em 2014 (15.711.314).
Para 2016, a EAD prevê aumentar a faturação para 4,8 milhões de euros e mantém a estratégia de apresentar inovações tecnológicas aos seus clientes. Recentemente, lançou o Mobile Capture, um serviço que, garante em comunicado, permite às empresas capturar documentos através de uma aplicação móvel, disponível para IOS e Android, e carregá-los automaticamente na cloud da companhia.
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