O nova gama Megane tem um design com linhas arrojadas e um visual desportivo acentuado pelos faróis LED e as jantes de 17 polegadas e é, a meu ver, um dos modelos mais bonitos da Renault. A versão que experimentámos vem ainda com equipamento topo de gama, o que torna a condução numa experiência muito agradável. Confesso que depois de conduzir alguns minutos já não queria parar e poderia ter feito várias centenas de quilómetros sem me aborrecer.
A primeira impressão ao entrarmos no Megane é que estamos num automóvel do futuro, tudo é eletrónico e digital mas ao fim de alguns segundos apercebemo-nos que este não é mais que um automóvel com o que de melhor se faz atualmente a nível tecnológico e extremamente bem equipado.
A nível do habitáculo, os materiais são de grande qualidade e o conforto foi um dos aspetos positivos assim como espaço, onde 5 passageiros adultos viajam bem acomodados. O banco do condutor possui a função de massagem com várias opções disponíveis e as portas estão equipadas com luz que pode ter várias cores conforme o “mood” do condutor. Ergonomicamente, o novo Renault está bem desenhado com fácil acesso a todas as funcionalidades, quer à consola central, quer aos comandos situados nas portas e no volante.
O sistema multimédia RLink2
É aí que controlamos o sistema Multi-Sense, os bancos e a assistência à condução e estacionamento. O Multi-Sense tem cinco opções cujas cores correspondem também à iluminação das portas e ao aspeto do painel de instrumentos do tablier. O azul é a versão confortável, o vermelho corresponde ao desportivo, o verde ao eco, o amarelo a modo neutral e o violeta é o modo personalizável. Para além da disso, os cinco modos permitem mudar alguns parâmetros de condução do carro como a direção, os amortecedores e o motor.
Confesso que andei quase sempre com a opção desportiva ligada em que painel de instrumentos dá primazia às rotações com um lindíssimo conta-rotações que mostra toda a garra do motor de 130cv.
No que concerne ao auxílio à condução, há várias funcionalidades interessantes como a indicação da velocidade máxima permitida, o aviso luminoso de ângulo morto, alerta de transposição involuntária de via, botão de regulador de velocidade para limitar a velocidade máxima ou colocar a velocidade de cruzeiro a que queremos seguir, velocidades essas que podemos regular no volante, travagem ativa para as emergências ou reconhecimento dos sinais de trânsito.
Todas estas funções são também visíveis no ecrã HUD (Head Up Display) que permite focar a atenção na condução sem termos de olhar para a consola central. O HUD é mais um dos equipamentos que torna o novo Megane num veículo de nível superior para o seu segmento.
Basicamente o RLink2 (evolução do RLink) é uma excelente plataforma de controlo das funções disponíveis no veículo, bastante intuitivo, com um ecrã que permite acertar nas opções à primeira tentativa e que demonstra o cuidado que a Renault está a ter com a experiência do utilizador.
Na consola central está também disponível um leitor de cartões multimédia e duas entradas USB que tanto podem servir para ligar o carregador do telemóvel como para colocar uma pen com músicas. O Ar condicionado com regulação condutor e passageiro (bi zone) é mais uma vantagem inequívoca deste modelo.
Um ponto negativo é a visibilidade traseira mas a falha é colmatada com a bem posicionada câmara traseira, que permite fazer as manobras de forma fácil e eficaz. Os sensores de proximidade que estão distribuídos pela carroçaria são, para quem mora numa zona da cidade de Lisboa com ruas estreitas, bastante úteis mas por vezes tornam-se um pouco incómodos pois há locais em que literalmente, o “carro não para de apitar”.
Sistema áudio da Bose
Sem dúvida que para alguém que aprecia música como eu, o atrativo sistema de som da Bose composto por nove altifalantes (coluna central integrada no tablier e 8 distribuídas pelo veículo) e um subwoofer é um ponto de grande interesse. A qualidade de som é bastante superior a todos os sistemas que conheço de outros automóveis. O som é nítido, bem balanceado e com os graves com bastante potência graças ao subwoofer integrado na mala.
O “start/stop” funciona de forma suave e eficaz e o travão de mão assistido foi uma agradável surpresa, sendo fácil de usar e intuitivo. A direção reage de forma rápida e comportamento em curva é estável e dá-nos uma boa sensação de segurança.
É certo que o valor base do modelo em teste é de 28.800 euros mas compreende-se que tanto equipamento, a qualidade dos acabamentos e de construção também se pagam.
Este é assim um excelente automóvel para qualquer pessoa que goste de tecnologia, para executivos ou simplesmente para quer ter um carro bem equipado, fiável e bem contruído.
Na era do IoT, a tecnologia integrada nos vários modelos disponíveis no mercado automóvel é cada vez mais um fator de diferenciação na hora de escolher um carro e, apesar da grande maioria dos executivos optarem por automóveis de fabricantes alemães, o novo Mégane vem mostrar que está na hora da Renault começar a ser considerada como uma alternativa válida nesta área.
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