Enquanto Chief Architect na Advanced Micro Devices, Keller ficou encarregue de inovar o portfólio de chips da empresa, de forma a atenuar a pressão exercida pela arqui-rival Intel.
Foi em 1998 que Keller se juntou, pela primeira vez, à AMD, onde colaborou no desenvolvimento dos processadores K7 e K8, tendo este último conseguido conferir à empresa a força necessária para amortecer a perda de quota de mercado para a Intel.
Em ’99, o engenheiro deixou a AMD e juntou-se à Sybite, que mais tarde foi adquirida pela Broadcom. Keller passou, então, a trabalhar para a PA Semi, que foi comprada pela Apple em 2008.
Quatro anos após fazer parte da família da marca da maçã mordida, Keller regressou à AMD. E, agora, depois de um percurso sinuoso, deixou a fabricante pela segunda vez.
A AMD, que tem sido mal-sucedida nos seus esforços para convencer fabricantes de PC e servidores a utilizarem os seus chips, tem procurado fortalecer o seu negócio na área corporativa, onde tem uma quota de mercado de menos de um porcento, perdendo, em larga escala, a liderança para a Intel.
O porta-voz da AMD, Drew Prairie, citado pela Bloomberg, disse que a partida de Keller em nada altera os planos da empresa, que planeia lançar o seu novo processador Zen em 2016.
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