Apenas dois por cento das grandes empresas britânicas têm seguros contra ataques cibernéticos. Segundo um relatório do governo inglês, é preciso encorajar as empresas a adotar “ciberseguros”, cuja expressão no âmbito de entidades de pequenas dimensões é quase nula.
Elaborado pelo governo do Reino Unido, em conjunto com a seguradora Marsh, o documento revela que cerca de 50 por cento dos gestores inquiridos não estava sequer ciente da existência de seguros contra ciberataques, embora estes sejam considerados por muitas empresas como uma das principais ameaças ao seu negócio.
O relatório recomenda que o governo e a indústria dos seguros convirjam dados e informações de forma a encorajar as empresas a adotarem ciberseguros. Anualmente, os ataques cibernéticos subtraem milhares de milhões de euros à economia britânica.
Diz a Reuters que no relatório é evidenciado o aumento das ameaças cibernéticas aos negócios das empresas no Reino Unido e é sugerido que, embora o apoio do governo seja preciso na consciencialização das empresas para a importância dos seguros cibernéticos, o mercado dos ciberseguros não precisa de usufruir de um direto suporte financeiro governamental.
Apesar de o setor britânico dos seguros cibernéticos superar em 10 por cento o mercado global, segundo consta no relatório, citado pela agência noticiosa, a taxa de adoção destas medidas de proteção está ainda aquém do desejado.
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