Empresas poderiam poupar 20% anual com o Big Data
Uma nova investigação patrocinada pela Ricoh Europe revela os benefícios que as empresas Europeias podem alcançar com as oportunidades associadas ao Big Data – a digitalização dos principais documentos em papel importantes para as tomadas de decisões nas empresas.
Os líderes compreendem claramente que os documentos em papel guardam importantes valores empresariais, sendo que 88% concordam que a digitalização e a libertação dos dados dos documentos físicos poderiam trazer benefícios para o processo de tomada de decisões nas empresas.
Mais ainda, 70% dos líderes empresariais europeus acreditam que a digitalização de documentos em papel poderia poupar entre 5 a 20% do volume de negócios anual,
com metade dos inquiridos a conseguir um retorno entre cinco a 10% e a outra metade entre 11 a 20%.
David Mills, COO da Ricoh Europa, afirma que “os líderes compreendem que as oportunidades empresariais associadas ao Big Data vão além do digital, e que é também necessário olhar para os documentos físicos que garantem também importantes abordagens para os negócios.
É evidente que nos encontramos atualmente numa época de grandes volumes de dados e a nossa capacidade de aceder facilmente à informação, seja esta digital ou física, é fundamental para que as empresas acelerem a sua transformação digital e promovam o crescimento empresarial”.
A investigação revelou que apenas 50% das organizações ainda têm entre cinco a dez anos de informação importante armazenada em suporte em papel. Isto tem não só impacto no processo de tomada de decisão como também na produtividade e nos objetivos.
A maioria dos líderes (63%) concorda que gasta muito tempo a procurar a informação de que necessita em documentos em papel. Os dados que se encontram distribuídos entre armários de arquivo, armazéns e ficheiros têm geralmente um custo significativo.
76% afirmam que poderiam ter aprendido com a recessão anterior e poderiam ter reduzido o impacto da atual se tivessem um melhor acesso a dados históricos. Como resultado, mais de três quartos dos inquiridos gastaram mais tempo a digitalizar dados históricos durante o atual abrandamento económico.
As áreas de recursos humanos, finanças e contratos continuam a depender em muitos casos de processos baseados em papel e muitas vezes é a necessidade de cumprir determinadas normas que dita a existência de cópias físicas de documentos, como por exemplo no caso de registos médicos.
No entanto, a digitalização de documentos em papel está agora a tornar-se uma prioridade para as empresas. Seis em cada dez inquiridos (57%) esperam ter todos os seus ativos digitalizados nos próximos três anos.
Mills continua, “O primeiro passo para abordar o Big Data passa por eliminar o mistério que o rodeia. Apenas um objetivo interessa. Recolher, analisar e assegurar a disponibilidade de informação de elevada qualidade que permita assegurar um melhor serviço aos clientes, conquistar a sua confiança e mante-la. Esta visão dos negócios já existia muito antes da explosão do Big Data por isso é importante continuar a olhar mais além da informação digital. Importantes tendências e abordagens encontradas em dados históricos, por exemplo em documentos em papel, podem ajudar-nos a compreender a história completa e são essenciais para as empresas no futuro. A crise económica tornou mais evidente a importância das empresas terem uma visão de 360º do contexto que as rodeava no passado e que as rodeia no presente. Assim, é fundamental que as empresas recolham todas as informações importantes que lhes permitam conquistar vantagens e tomar decisões no futuro”.