Empresários portugueses estão otimistas com 2017

Estudo da Sage perguntou a mais de 5.500 empresários de PME de 20 países as tendências e preocupações com os seus negócios para este ano

Depois de Stephen Kelly, CEO da Sage,  ter anunciado em Davos, que as PME não se sentem representadas ou tidas em conta pelas classes políticas e empresariais, a empresa comunica agora o resultado completo do estudo.

As PME embora não se sintam reconhecidas consideram que 2017 será um ano de mudança. 82% dos empresários portugueses acreditam que vão ser capazes de aumentar o volume de negócio.

O estudo explica que 54% dos empresários portugueses inquiridos estão confiantes com o primeiro semestre do ano. Isto deve-se principalmente da aposta de 43% dos inquiridos que irão abrir delegações em novos mercados e com 35% a confiança deve-se ao lançamento de um novo produto ou serviço.

Quanto às políticas de economia nacional e global, os portugueses embora confiantes na estabilidade nacional (45%), receiam a estabilidade da economia global (42%).

As tendências para tecnologia que as PME identificam são a Inteligência Artificial ( 67% dos inquiridos) e seguem-se as Chatbots ( 15%) e a tecnologia Blockchain(11%). Embora sigam as tendências mundiais e se sintam confortáveis com a introdução da AI e de Bots no meio profissional (38%), o mesmo não acontece com a entrada destas tecnologias em casa (29% dos inquiridos).

Quanto a dificuldades para 2017, 28% dos empresários portugueses inquiridos no estudo revelam que a burocratização e a legislação por parte dos estados dificultam o negócio. O acesso a financiamento (23%). 49,% dos inquiridos portugueses vêm as alterações tributárias nacionais a causar impacto negativo nos seus negócios. Quanto a fatores económicos que teriam impacto positivo, consideram também as alterações tributárias no país (3%) e a alteração de impostos a nível internacional. (22%)

Embora não se sintam representados, os empresários portugueses seguem com precaução as alterações políticas, tanto internas como externas.