O encontro anual promovido pela EMC, gigante norte-americana de armazenamento, que decorre em Las Vegas até a próxima quarta-feira, começou com um debate em torno da promessa de reduzir drasticamente o tempo para a implementação de softwares e sistemas virtuais.
A companhia apresentou uma geração de servidores que, segundo a EMC, vão reduzir o denominado time-to-market das empresas que utilizam aplicações como plataformas Big Data, sistemas de Business Intelligence e Analytics, além de soluções de segurança para a proteção dos dados hospedados em servidores físicos, virtuais e também na nuvem.
David Goulden, CEO global para infraestrutura da informação da empresa, afirmou que o aperfeiçoamento de todo o ecossistema que envolve as TI acontece para que as empresas em diversas indústrias estejam preparadas para a multiplicação de pessoas conectadas, informações geradas todos os dias e também para conseguir melhores resultados, independente da plataforma utilizada nos negócios. “Em 2020 estimamos que serão mais de 7 mil milhões de pessoas conectadas a aproximadamente 30 mil milhões de dispositivos”, conta.
Segundo Golden, para monitorizar tanta gente, em tantos equipamentos, o software deve ser a chave para a conexão do mundo digital daqui a cinco anos. No entanto, esclarece que isso não depende apenas da aplicação bem desenhada, ou, de um “killer app”, mas também da linguagem na qual a aplicação foi desenvolvida e em que plataforma física ela é acedida.
Para ilustrar isso, o executivo citou exemplos de serviços bem sucedidos, precisamente pelo facto de terem sido desenhados para a plataforma, neste caso, móvel.”Vemos soluções de grande sucesso como o Uber, para quem viaja e não sabe andar por uma região desconhecida. O Wink, no qual somos caoazes em uma interface fácil, de quatro ou cinco botões, controlar a automacão, em uma casa, por exemplo. O Luxe, com mais de 10 milhões de downloads no Google Play Store, ou mesmo o Munchery, para que a sua comida vá ao mesmo tempo que si para casa, para que cheguem ao mesmo tempo, depois de um dia cansativo de trabalho. Essas aplicações são objeto de análise por terem atendido muito bem a proposta e terem combinado o ambiente móvel com sua proposta, facilitando a vida dos utilizadores”, ressalta.
O executivo diz ainda que a EMC estuda como ajudar os seus clientes a escolherem a melhor forma de utilizar plataformas de negócios de TI, para servir a geração Z, também chamada de “post millenials”. Essa parcela da população mundial gera muitos dados online e os equipamentos e programas de computador precisam saber lidar com a explosão geométrica dos dados.
“Atendemos cerca de 10 industrias, 18 países e negociamos com mais de 3000 líderes nas áreas comerciais, financeiras e de tecnologia das companhias. Quando oferecemos novos equipamentos, que aguentam mais processamento, economizam energia e capazes de filtrar as informações relevantes para os nossos clientes, é para ajudar a grande parte das companhias que só existem com a ajuda da tecnologia”, finaliza, ao comentar que das 500 empresas listadas no ranking da revista Fortune, 89% não existiam em 1955.
*Amauri Vargas é jornalista da B!T no Brasil e viajou à convite da EMC
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