O European Cybercrime Centre, ou EC3, da Europol combate o cibercrime na Europa. “Com o aumento das nossas comunicações diárias e atividade comercial a terem espaço via Internet, a ameaça do cibercrime está a aumentar, tendo como alvo os cidadãos, negócios e governos a uma taxa que cresce rapidamente”.
Em 2013, 2,7 mil milhões de pessoas estão online, ou seja, 40 por cento da população mundial e a penetração da Internet na Europa é de 75 por cento. Estima-se que em 2017 já exista 50 por cento da população mundial online. O facto é que estaremos sempre online… Assim como os cibercriminosos.
Quando acedemos à Internet, os criminosos seguem-nos. Há cibercrimes e crimes conexos. A usurpação ou eliminação de identidades é uma realidade e a nossa informação e dinheiro pode servir para fins criminosos e exploração sexual de menores.
A Europol EC3 combate a cibercriminalidade. Encontra-se situado na Europol, em Haia, Holanda, sendo ainda responsável pela sua gestão. Tem mandato para combater a intrusão, fraude, direitos propriedade intelectual, crimes online, ataques a infraestruturas críticas. Foi implementado a 1 de julho de 2012 e início de atividade a 11 de janeiro de 2013.
Em cada dia há mais de 1 milhão de vítimas. Estas vítimas perdem cerca de 290 mil milhões de euros anualmente, em todo o mundo. Na opinião da Europol, é mais rentável do que o comércio global de haxixe, cocaína e heroína combinados. É uma atividade de baixo risco e alto lucro e onde a União Europeia tem uma exposição elevada. “A escala da atividade dos cibercriminosos representa um desafio considerável para as autoridades dos estados membros, sendo o custo total do cibercrime à sociedade muito significativo”. Phishing, Trojans, malware e vírus são algumas das “técnicas” mais usadas para o crime cibernético.
O que o EC3 quer fazer é melhorar a capacidade forense, criando standards, ciber laborórios e analisando o malware, assim como apoiar os estados membros em operações e investigações com apoio operacional, técnico e forense.
Vítor Agostinho, inspetor da Polícia Judiciária e da Europol, considera que a questão de quais são as principais ameaças para os utilizadores comuns europeus é “excessivamente genérica”. Para os anos de 2014 a 2017, foi definido que uma das principais ameaças seria o cibercrime.
“O cibercrime abarca muitas especialidades. Phishing, hacking, pornografia infantil… É de uma maneira tão vasta que é difícil definir o perfil” do cibercriminoso. No entanto, para um determinado tipo de crime será um “jovem universitário, alguns casos até antes disso, e até 40, 50 anos, mediante, também, o tipo de criminalidade, específica em cada um dos casos”.
Vítor Agostinho acredita que os utilizadores, para proteger a sua informação, devem ter “muita parcimónia” nos elementos que partilham. “Hoje em dia, se fizermos, anonimamente, uma pesquisa no Facebook, há pessoas que nós até conseguimos saber o que eles almoçaram, a partilha é total”. Outro problema é a falta de configuração deste tipo de perfis, ou seja “se partilharmos com toda a comunidade do Facebook as nossas fotografias, somos muito conhecidos, temos muita fama mas também somo muito utilizados. Um factor muito importante tem a ver com o roubo de identidade”, sendo um dos problemas mais frequentes nas redes sociais.
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