O recentemente eleito diretor da NSA, o almirante Michael S. Rogers, afirmou que a utilização de tecnologia de reconhecimento facial pela agência está em conformidade com as normas legais em vigor.
Rogers assegurou, numa conferência da Bloomberg realizada ontem em Washington e subordinada ao tema da cibersegurança governamental, que esta tecnologia não é de forma alguma utilizada contra os cidadãos norte-americanos, e que estas práticas estão sujeitas a severas e específicas restrições.
No decorrer da sua missão de recolha de inteligência estrangeira e na luta contra o terrorismo, disse Michael S. Rogers, a NSA deparar-se-á, sem sombra de dúvida, com comunicações e imagens dos seus concidadãos, circunstâncias perante as quais a agência não poderá lançar mão a estes dados. Contudo, o Almirante afirmou que se a inteligência relativa aos cidadãos norte-americanos estiver relacionada, de alguma forma, com a investigações da NSA, esta poderá, então, apropriar-se das informações e comunicações, recolha esta, obviamente, sob a alçada de normas legalmente constritivas.
Rogers, que ocupou o lugar de diretor em abril deste ano, tomou as rédeas da NSA numa altura em que a agência atravessa uma fase algo belicosa da sua História, alvo de críticas caústicas e desaprovadoras, depois de o seu ex-analista e atual delator Edward Snowden ter revelado ao mundo (independentemente da legitimidade, ou falta dela, dos canais em que divulgou os documentos acusatórios) os programas secretos e ilegais de espionagem operacionalizados pela agência.
O Congresso norte-americano está a ponderar tomar controlo de alguns dos processos de recolha de dados da NSA, como medida preventiva de obtenção massiva de data.
Rogers planeia agora redirecionar a atenção do público para o propósito da agência, para o seu compromisso para com a segurança do povo norte-americano e para as condições austeras sob as quais opera, afastando a luz do foco das práticas da infame NSA.
No primeiro dia de junho, o New York Times havia noticiado que a NSA estava a recolher enormes quantidades de imagens online e que recorria a tecnologia de reconhecimento facial para identifcar e localizar suspeitos de terrorismo, informações estas advindas de documentos difundidos por Snowden.
Talvez daqui a uns tempos vejamos a NSA uma vez mais a tropeçar nas redes do sistema legal e a serem trazidos à luz do dia programas de espionagem ilegítima através da utilização de tecnologia de reconhecimento facial.
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