O DevOps é mais do que uma metodologia de desenvolvimento, é um acelerador do ‘time-to-market’, um elemento cada vez mais imprescindível para o mercado do retalho.
Embora o termo tenha sido cunhado em 2007, foram precisos dois anos para o DevOps se tornar popular, sendo que no último ano está a gerar uma verdadeira revolução quando se tomou real noção do seu objetivo: acelerar e simplificar os tempos de desenvolvimento de software através da automatização de fluxos de trabalho complexos entre os ambientes de desenvolvimento, testes e produção.
Portanto, o DevOps chega para fomentar a colaboração entre as equipas de desenvolvimento e de testes das aplicações (Dev) e as encarregues por mantê-las em produção (Ops), ou seja, não se trata de uma tecnologia e sim de novos métodos que melhoram a comunicação, integração e colaboração entre estas diferentes equipas. Como o departamento de operações assegura o funcionamento da aplicação e o de desenvolvimento acrescenta novas funcionalidades – o que pode gerar conflitos internos entre as equipas –, o DevOps atua como ponte de ligação para permitir que se trabalhe em conjunto.
Isto vai permitir que as organizações entreguem software de alta qualidade ao mercado com maior rapidez, minimizando custos e riscos. Na prática, os grandes benefícios da metodologia são: reduzir os custos com a infraestrutura; acelerar o ‘time-to-market’ em mais de 30%; diminuir as falhas de código em mais de 80%; e aumentar a satisfação dos clientes.
Estas vantagens foram identificadas pela IBM num estudo que assegura que para 86% das empresas a entrega correta de software é algo crítico e condição ‘sine qua non’ para obter o máximo sucesso no negócio, e que 25% das empresas que trabalham para alcançar esse objetivo obtêm melhores resultados.
O estudo ‘TechInsights Report: what smart business know about DevOps’, publicado recentemente pela CA Technologies, reconhece que as organizações ibéricas aumentaram a qualidade das suas aplicações de software em 19% através da utilização de DevOps. Além disso, experimentaram uma melhoria de negócio entre os 5% e os 25% na forma de aumento de receitas, frequência de entregas de software e serviços, número de clientes e colaboração entre departamentos.
Tendo tudo isto em conta, a questão que se impõe é: quem é que utiliza o DevOps? À partida, as empresas de telecomunicações, banca e retail são as mais propensas a utilizar esta metodologia. No caso do sector bancário, está claro que não se pode tolerar nenhum problema nas suas aplicações e que todas as soluções que entrem em produção devem ser executadas de forma segura e fiável – portanto, o desenvolvimento automatizado ajuda a eliminar erros que possam ocorrer numa implementação individual. Já no que diz respeito ao retalho, há que, por exemplo, manter milhares de referências sempre atualizadas. Ou seja, são empresas que necessitam que as aplicações sejam criadas de forma simples e que possam evoluir rapidamente.
Mas claro que também se pode ter uma abordagem mais genérica, pois as soluções de DevOps estão pensadas para todas as organizações que utilizam a tecnologia como chave para o êxito, transformação e sobrevivência, especialmente se tirarem proveito das capacidades de mobilidade ou Big Data.
Seja qual for o tipo de empresa, o facto é que existem diferentes ferramentas que permitem tirar proveito das vantagens do DevOps. Um exemplo é a suite Lisa Application Delivery da CA Technologies, que é composta por vários elementos: Service Virtualization – capaz de simular o comportamento daqueles sistemas cujo acesso se encontra limitado ou completamente restringido e que são impossíveis de virtualizar através dos meios convencionais; Release Automation – para aumentar os fluxos de trabalho complexos requeridos para o movimento ágil do software em ambientes de desenvolvimento, testes e produção, reduzindo os erros de implementação e o tempo de lançamento através da entrega contínua de aplicações; Pathfinder – que permite às organizações de TI criar ambientes realistas para o desenvolvimento e realização de testes; e DevCloud Manager – que ajuda a garantir que os ambientes e a infraestrutura que se utilizam no desenvolvimento, realização de provas e produção estão preparados para as aplicações nas infraestruturas física, virtual e cloud.
Já no caso da HP, a sua oferta para DevOps chega através do IT Performance Suite (ITPS), que visa aumentar a agilidade através do ciclo de vida completo da aplicação, facilitando a colaboração entre as equipas de forma eficaz. Para facilitar esta metodologia de trabalho num ambiente empresarial, a HP defende que esta suite pode ser integrada com as soluções Agile Manager e Performance Anywhere, que estão disponíveis em modelos de Software-as-a-Service.
Por sua vez, a IBM acredita que é essencial ter em conta o ciclo inteiro de DevOps com o objetivo de aferir se o software responde às exigências de negócio. Assim, a ‘Big Blue’ conta com uma ampla oferta de ferramentas para endereçar esta questão: soluções da família Rational, para o desenvolvimento, desenho, construção, teste e administração de projetos no processo de desenvolvimento de software; soluções SmartCloud Analytics, SmartCloud ControlDesk, Orchestrator e Monitoring; Teleaf CX e UrbanCode. Soluções baseadas em standards abertos e que estão desenhadas para trabalhar umas com as outras de forma concertada, assim como com soluções de código aberto.
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